Durante Assembleia Mundial da Saúde, ministro
da Saúde destaca importância e a urgência em melhorar os indicadores de
vacinação
O Brasil fez um alerta importante na
72ª Assembleia Mundial de Saúde, que acontece em Genebra: é preciso priorizar
ações que elevem as coberturas vacinais no mundo. Ao discursar no Plenário da
OMS, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, enfatizou que a falta de
familiaridade com doenças que não circulam facilmente no mundo, aliado ao
aumento do número de pessoas viajando, abrem a porta para o retorno de doenças
já eliminadas no mundo.
“Os jovens pais e mães de hoje não
conhecem a face dolorosa de doenças como poliomielite, rubéola ou sarampo. No
atual cenário de intenso fluxo de pessoas, nós, gestores, somos obrigados a nos
reinventarmos. É urgente focarmos em ações de integração entre vigilância e
atenção em saúde. Ouso dizer que a cobertura vacinal é o caminho que nos une.
Assim, o Brasil chama a todos que definam ações de vacinação aos seus países em
consonância com as metas globais”.
Mandetta falou em Plenário
representando o Grupo Econômico BRICS, Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul. O Ministro defendeu a realização de ações estratégicas conjuntas para
garantir a oferta de vacinas.
"Essa discussão deve envolver
necessariamente questões como a transparência de custos e preços,
fortalecimento dos sistemas regulatórios que assegurem qualidade, segurança e
eficácia e especialmente, investimentos em pesquisa e desenvolvimento que
atendam às necessidades de saúde pública, a exemplo de medicamentos com baixa
produção global, para doenças transmissíveis e negligenciadas”
Diversos países têm registrado o
retorno de doenças que podem ser prevenidas com a vacinação, como é o caso do
sarampo, devido aos baixos indicadores vacinais. O ministro afirmou que o
Brasil, junto aos Estados Unidos e a União Europeia, estão preparados para
liderarem uma grande campanha mundial a favor da vacina.
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