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quarta-feira, 8 de maio de 2019

77% dos brasileiros se automedicam. Ação do Conselho de Farmácia de São Paulo neste sábado em 30 localidades do Estado visa alertar população sobre o problema


Farmacêuticos voluntários irão orientar a população sobre os riscos da automedicação e prestar serviços gratuitos à população como aferição de pressão arterial, glicemia e teste de hepatite C entre outros serviços em 30 localidades no estado de São Paulo. Na Capital, o evento será nesta sábado, dia 11, no Parque Villa-Lobos, na Zona Oeste


Uma recente pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros. Quase metade (47%) se automedica pelo menos uma vez por mês, e um quarto (25%) o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana.



Para alertar a população sobre os riscos da automedicação e importância do uso racional dos medicamentos, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) promove, no sábado, 11 de maio, a ação "Farmacêutico na Comunidade", em que farmacêuticos voluntários, além de orientar a população. também prestarão serviços gratuitos como verificação da pressão arterial, medição de glicemia, teste de hepatite C entre outros. A atividade ocorrerá em 30 localidades em todo Estado de São Paulo. Na Capital será realizada no Parque Villa Lobos, das 9h às 16h.


Serviços oferecidos - No Parque Villa Lobos, uma tenda especialmente montada para receber a população terá uma equipe de farmacêuticos voluntários que prestarão os seguintes serviços gratuitos: verificação da pressão arterial, medicação da glicemia capilar, orientação sobre uso racional de medicamentos, descarte correto, suplementos alimentares, doenças respiratórias e tabagismo, uso de plantas medicinais e fitoterápicos, orientação sobre uso de medicamentos homeopáticos, acupuntura, HIV/Aids e Hepatite, cuidados com a pele, como evitar quedas em idosos, e mitos e verdades e mitos sobre vacinação.


A Pesquisa

O estudo do Datafolha detectou ainda uma modalidade diferente de automedicação, a partir de medicamentos prescritos. Nesse caso, a pessoa passou pelo profissional da saúde, tem um diagnóstico, recebeu uma receita, mas não usa o medicamento conforme orientado, alterando a dose receitada.

Esse comportamento foi relatado pela maioria dos entrevistados (57%), especialmente homens (60%) e jovens de 16 a 24 anos (69%). A principal alteração na posologia foi a redução da dose de pelo menos um dos medicamentos prescritos (37%). O principal motivo alegado foi a sensação de que "o medicamento fez mal" ou "a doença já estava controlada". Para 17%, o motivo que justificou a atitude foi o custo do medicamento - "ele é muito caro".

Também foi observado que 22% dos entrevistados que utilizaram medicamentos nos últimos seis meses tiveram dúvidas, mesmo em relação aos medicamentos prescritos, principalmente no que diz respeito à dose (volume e tempo) e a alguma contraindicação contida na bula. O mais grave é que cerca de um terço dos entrevistados não procurou esclarecer as dúvidas e, desses, a maioria parou de usar o medicamento. Depois do médico, a internet e a bula são as principais fontes de informação para sanar dúvidas relacionadas ao uso de medicamentos. Os farmacêuticos (que prescreveram ou dispensaram o medicamento) foram a quarta fonte mais consultada, tendo sido citados por 6% dos entrevistados.
Ainda em relação ao uso de medicamentos sem prescrição, a frequência da automedicação é maior entre o público feminino. Mais da metade das entrevistadas (53%) informou utilizar medicamento por conta própria, pelo menos uma vez ao mês.

Familiares, amigos e vizinhos foram citados como os principais influenciadores na escolha dos medicamentos usados sem prescrição nos últimos seis meses (25%), embora 21% dos entrevistados tenham citado as farmácias como a segunda fonte de informação e indicação.

Para o presidente do CRF-SP, Dr. Marcos Machado, a pesquisa dimensiona a gravidade de um problema que já era de conhecimento de todos, a automedicação dos brasileiros. "Não é por acaso que os medicamentos surgem como uma das principais causas de intoxicação no país. É uma cultura que necessita mudar. A população precisa ser orientada que medicamento não é um produto qualquer, seu uso implica em riscos à saúde".

O presidente do CRF-SP destaca ainda que os medicamentos devem ser utilizados quando necessário, na dose correta, no tempo determinado e, de preferência, sempre prescrito por um profissional de saúde habilitado. "Se o medicamento for isento de prescrição ou se a pessoa tem alguma dúvida sobre o uso de medicamentos, o farmacêutico pode e deve ser consultado. Ele é o profissional de saúde mais acessível à população e tem o conhecimento adequado para orientar sobre o uso correto dos medicamentos".
A pesquisa completa pode ser acessada pelo link http://bit.ly/2VLBszR
Mais informações sobre a ação Farmacêutico na Comunidade http://bit.ly/2Ls9c19


Serviço

Farmacêutico na Comunidade
11/05 – sábado
Parque Villa- Lobos (Zona Oeste)
Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto de Pinheiros
Das 9h às 16h


Serviços gratuitos oferecidos:
  • Teste de glicemia capilar
  • Aferição de pressão arterial
  • Orientação farmacêutica sobre:
Uso racional e descarte correto de medicamentos; suplementos alimentares (mitos e verdades sobre whey, óleo de coco, cafeína); HIV/Aids e Hepatite; Doenças respiratórias e tabagismo; Cuidados com a pele; Plantas Medicinais e Fitoterápicos; Homeopatia; Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa; Como evitar quedas em idosos e Mitos e verdades sobre vacinação.



Mais informações
Departamento de Comunicação CRF-SP
(11) 3067 1494 / 1498
Carlos Nascimento, Monica Neri, Renata Gonçalez e Thais Noronha

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