A obesidade atinge
mais da metade de cães e gatos
Os animais estão obesos. É o que revela a última
pesquisa divulgada mundialmente, da Mars Petcare: 59% dos cães e 52% dos gatos
se encontram nessa condição. Segundo os dados, o excesso de peso pode afetar as
funções cardiopulmonares, locomoção, acarretar doenças no órgão reprodutor,
aumentar a predisposição a diabetes e a incidência de transtornos cutâneos.
O número de casos da doença cresce nos animais
pelos mesmos motivos que tem aumentado nos seres humanos, sedentarismo e má
alimentação. Muitos tutores acreditam que ao oferecer guloseimas como
chocolate, pão, entre outros alimentos tipicamente humanos aos pets, estão
entregando amor e carinho ao seu animal, mas a Dra. Carolina Ferreira, médica
veterinária do Hospital Veterinário Cão Bernardo, afirma que a prática é
extremamente prejudicial. “Além do risco de infecção, o bicho não precisa desse
alimento, que é nosso. Muitas substâncias, inclusive, não são totalmente
digeridas pelo organismo deles, portanto, não podem ser dadas”, afirma.
Há ainda os pets que são mais propensos a engordar,
os mais velhos e também os castrados, todos exigem cuidados redobrados. Assim
como raças mais inclinadas a obesidade, como Beagle, Pug, Bulldog inglês, Labrador,
Cocker, Rottweiler, Terra Nova, Boxer, Pastor Alemão e Shih Tzu. No caso dos
gatos, os mistos ou mestiços têm maior chance de desenvolver a doença.
Carolina ainda orienta como escolher a ração ideal
para o pet: “O ideal é conversar com o especialista que cuida do animal para
avaliar qual a melhor ração, porque há opções especiais para cães que já se
enquadram no quadro de obesidade”. É preciso analisar as necessidades do animal
para escolher a alimentação mais adequada para a idade e o porte.
Outra opção para ajudar no controle de peso é
fracionar a refeição, o pet precisa se alimentar de duas a quatro vezes por
dia. Os vilões da obesidade são os petiscos extras, por isso, a dica é não
consumir alimentos na frente do bichinho. “É preciso evitar alimentar o pet
toda vez que comemos, a nossa dieta não é igual a dele. É interessante ter um
horário e um padrão de refeições por dia”, finaliza a médica.
Hospital Veterinário Cão Bernardo
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