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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Seis motivos para a troca da prótese de silicone


Especialista explica quando é necessária uma nova mamoplastia


A cirurgia de aumento de mama é um dos procedimentos mais realizados e desejados no Brasil. De acordo com os últimos dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são realizadas cerca de 288 mil mamoplastias de aumento, por ano, no Brasil.

Segundo o cirurgião plástico e especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Seung Lee, embora o procedimento seja popular entre as brasileiras, ainda há muitas dúvidas a respeito da necessidade de trocar a prótese. “Diferente das próteses de silicone fabricadas nos anos 90, que precisavam ser trocadas a cada 10 anos, as próteses modernas não possuem validade. É possível que em algum momento seja necessária a troca, porém não é algo que possamos calcular”, comenta o cirurgião.

A seguir, o especialista explica os principais motivos que levam a paciente a trocar a prótese de silicone dos seios:


Insatisfação

“É comum que as pacientes voltem ao consultório após alguns anos para mudar o tamanho e o formato da prótese de silicone. Atualmente, existem diversos tipos de próteses, que deixam o colo mais marcado ou mais natural, tudo vai depender do gosto da paciente”, explica o Dr. Lee.


Contratura capsular

É natural que o nosso organismo tente absorver ou expulsar um corpo estranho. No caso da prótese, será criado uma cápsula cicatricial na tentativa de isolar o implante dos tecidos mamários ao redor.

“Toda paciente com silicone terá essa cápsula em torno da prótese, que geralmente é fina e imperceptível ao toque. Mas, caso a película se torne mais grossa e mais rígida, teremos a contratura capsular, que pode causar incômodo ou dor nas mamas e, em casos mais avançados, irregularidades e deformidades na mama pela contração da cápsula sobre a prótese. Nesse caso, a troca da prótese é indicada”, conta.


Efeito sanfona

“Quando a paciente com silicone apresenta instabilidade no peso, a pele pode se tornar flácida e o peso das próteses podem deixar os seios caídos. Dependendo do caso, realizar a troca por uma prótese maior pode preencher o colo. Entretanto, se o excesso de pele for muito grande, é recomendado uma mastopexia, procedimento em que é retirado o excesso de pele e tecido mamário, levantando as mamas”.


Rippling

Embora não cause dor, nem seja considerada uma complicação pós-cirúrgica séria, o rippling pode causar insatisfação na aparência da mama. Essa complicação acontece quando a prótese de silicone causa aspectos de ondulações ou dobras na lateral do seio.

“Quando a paciente é muito magra ou possui pouco tecido mamário, o rippling pode acontecer. Além da troca de prótese, a lipoenxertia, técnica em que a gordura da própria paciente é retirada e tratada para ser reaplicada em outra parte do corpo, pode ser uma opção de tratamento para amenizar o rippling”, conta.


Infecção

As infecções são causadas por bactérias comuns da pele e podem ser tratadas com antibióticos indicados pelo próprio cirurgião. “Em casos extremos, quando não há uma resposta clínica ao tratamento com antibióticos ou quando a infecção evolui, é necessária a retirada da prótese”, explica o médico.


Rompimento da prótese

“As chances de rompimento da prótese são mínimas! As próteses modernas são de material coeso, semelhantes a um gel, e não têm riscos de vazamento e absorção pelo organismo. Porém, as próteses podem romper quando a paciente sofre um impacto violento. A partir de uma ressonância magnética é possível verificar o rompimento e se há a necessidade da troca”, finaliza o Dr. Seung Lee.






Dr. Seung Lee - Cirurgião Plástico Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Graduado pelo Centro Universitário de Volta Redonda - UNIFOA - RJ, recebeu título de especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo MEC. Estagiou cirurgia estética e reparadora na Oblige Plastic Surgery - Coréia do Sul, tendo a residência médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Federal de Ipanema - RJ, e residência médica em Cirurgia Plástica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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