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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Cinco formas de lidar com crianças pequenas



Criar uma rede de apoio é importante para o desenvolvimento infantil


É compreensível que mães e pais, especialmente os de primeira viagem, acumulem uma lista de dúvidas sobre como educar os filhos. Afinal, são situações inéditas que precisam de uma ação imediata. E a escola é parceira neste momento, oferecendo toda uma rede de apoio, envolvendo avó, avô, primos e primas, tios e tias, amigos e quem mais tiver disposição para ajudar quando for preciso.

“A rede de apoio é importante para estabelecer limites e instruir, para a formação de valores e educação e para dar suporte e amparo às necessidades emocionais dos filhos. A rede ajuda, ainda, as crianças a lidarem com as frustações inerentes à vida”, reflete a psicóloga Michelli Duje.

Os temas que mais afligem os pais estão relacionados a como estabelecer limites e regras, como estimular a autonomia e questões sobre rotinas de alimentação, sono ou higiene. Ter a oportunidade de conversar e conhecer como outros pais tratam desses assuntos é muito enriquecedor. Segundo a coordenadora da Educação Infantil do Colégio Marista Goiânia, Naime Barbar, a troca de experiências entre pais e filhos também proporciona momentos de afeto e diversão, tão essenciais para o laço de confiança entre eles.

Para auxiliar os pais, Michellli sugere cinco formas para lidar com crianças pequenas:

1-      Estabeleça regras e limites com calma e tranquilidade: faça combinados de acordo com a idade e maturidade do filho, e retome quando for necessário. É preciso repetir algumas vezes (ou várias vezes) até elas assimilarem as regras. Caso a criança não as cumpra, diga quais serão as consequências (não é recomendável aterrorizar ou criar medos na criança, como por exemplo, dizer a ela que a polícia ou o bicho-papão vão pegá-la). A consequência deve ser baseada em aprendizagem, para permitir que ela reorganize os pensamentos e aprenda com a situação.

2-     Eduque com equilíbrio: determine limites mas permita que a criança tenha espaço para desenvolver a autonomia e maturidade emocional, isso possibilitará que ela se torne um adulto que sabe “se virar”. Assim, o filho poderá pensar e decidir por si, podendo avaliar o que é bom ou ruim. Também poderá sentir-se confiante para lidar com os desafios da vida, tanto na vida pessoal quanto profissional.

3-     Atenção às ações: a criança tende a reproduzir o que fazem com ela. Mantenha comportamentos que condizem com o que quer ensinar ao seu filho. O valor do que é realmente importante é transmitido por comportamentos. É preciso dar o exemplo.

4-     Conviva e tenha tempo com os seus filhos: não se esqueça de se divertirem juntos, é assim que terão intimidade para conversar sobre diversos assuntos.

5-     É importante existir além de ser pai ou mãe: quanto mais novos os filhos, mais cuidados e atenção eles precisam, sendo natural que os pais dediquem tempo maior a eles. Mas mesmo com filho, é preciso preservar o seu “eu”, tendo um tempo para si, para cuidar da sua saúde, ter os seus momentos de lazer, as suas amizades, a sua atividade profissional, a sua vida de casal. Alguns desses momentos poderão ser vivenciados junto aos filhos.





Rede Marista de Colégios (RMC)



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