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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Trocar de emprego várias vezes ao ano é bom ou ruim?


Conhecidos por mudarem de emprego com muita facilidade, os Millennials ajudaram a mudar essa tendência. Pensando nisso, a Catho reuniu dicas para equilibrar a carreira profissional sem "queimar" o filme no mercado de trabalho


Intensos, querem tudo com urgência e mudam de emprego com muita facilidade. Essas são algumas características dos Millennials, jovens nascidos entre 1980 e 2000 que trouxeram para o mercado de trabalho novos métodos de comportamento. Se anteriormente estar há 10 anos ou mais em uma mesma empresa era visto como comum, em contrapartida, hoje os profissionais se lançam cada vez mais rápido em novos desafios.. Ainda assim, como encontrar equilíbrio profissional durante uma troca de emprego e não "queimar o filme" no mercado?

Entrar na empresa como estagiário e ocupar o cargo de diretor após anos de trabalho dedicado é construir um plano de carreira sólida e profissional, mas ao contrário disso, ficar em busca de crescimento profissional trocando constantemente de emprego, pode gerar o efeito contrário. A contratação ainda é vista como um investimento feito pela empresa, desta forma, o selecionador pode ficar em dúvida se este profissional terá ou não estabilidade na empresa.


Mas afinal, será que mudar de emprego várias vezes ao ano pode ser tão ruim assim?

Em primeiro lugar, é necessário avaliar o tempo e trajetória de cada profissional. Se esse "pouco tempo" for suficiente para vivenciar profundamente a cultura da empresa, realizar algumas entregas e apresentar resultados, não será visto como "queima de filme". Existem vários fatores que podem influenciar na decisão final e é isso que o recrutador buscará entender.


E o que as empresas não gostam de jeito nenhum?

É importante ressaltar que cada área pode enxergar essa rotatividade de forma diferente, ainda assim é preciso muito cuidado. Para a assessora de Carreira da Catho, Luana Marley, é importante que a mudança tenha fundamento.

"Optar por mudar em busca de realização e crescimento profissional, desenvolvimento ou até melhores benefícios como um salário maior, será bem visto pelo selecionador. Porém, quando as mudanças não refletem nenhuma vantagem, podem passar a impressão de uma escolha desmedida, sem motivos consistentes", afirma a profissional.


Mas vivemos novos tempos, isso não é levado em consideração?

Sim, é necessário considerar que o cenário atual é muito diferente do passado, onde ter a carteira assinada por muito tempo era o grande desejo ao conseguir o primeiro emprego. Ainda assim, é imprescindível verificar onde se deseja chegar profissionalmente, tanto em área quanto em nível hierárquico.

"Os jovens buscam cada vez mais sua realização profissional e isto não significa salários maiores. Um gerente de Projetos Web, por exemplo, pode atuar em um projeto específico dentro da empresa e após essa entrega, sair em busca de novos desafios, na tentativa de encarar projetos mais relevantes", explica Luana.

Desta forma, é preciso identificar quais são as competências que realmente são indispensáveis desenvolver para chegar onde almeja. Se estiver no início da trajetória profissional, o auxílio de um coach de carreira pode ser uma ferramenta de grande ajuda. Além disso, deve-se avaliar muito bem as oportunidades de trabalho e alinhar suas expectativas no momento da contratação. É importante entender que tarefas irá executar e quais oportunidades de desenvolvimento você terá na sua área de atuação.




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