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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Papai Noel: acreditar ou não?!


 Especialista afirma que a crença no bom velhinho desenvolve a criatividade


A figura lendária do Papai Noel já é tradição em dezembro. E nada mais normal do que os pais estimularem a crença das crianças no bom velhinho. Afinal, ele é um aliado na transmissão de valores fundamentais, além de estimular a criatividade. De acordo com especialistas, acreditar em “seres” míticos é comum na primeira infância, até mais ou menos os 6 anos,  e conforme for crescendo, o pequeno passa a entender que existe tanto mundo da realidade, quanto o da ficção.

Simbolicamente, o bom velhinho é sinônimo de solidariedade. Ele é como os heróis dos quadrinhos ou as princesas dos contos, criados para passar boas mensagens e lições importantes. Para a psicóloga e especialista em terapia familiar sistêmica Lia Clerot, essa fantasia desenvolve a criatividade da criança. “Enquanto os pequenos não conseguem distinguir que existem as coisas que vemos, mas são apenas fruto da nossa imaginação, do que é real, não obrigue-a a amadurecer mais rápido do que seu ritmo. Chega um ponto que ela mesma começa a questionar e o ideal, nesse momento, é falar a verdade. Se houve um questionamento é porque ela está refletindo, analisando, pensando sobre isto, ou seja, seu pensamento evoluiu para um outro nível”, explica Lia.

Ainda segundo ela, a fantasia faz parte do lúdico. É por meio dela que a criança explora o imaginário, mas é importante mostrar que até para esse mundo de fantasias existem limites e regras. “Se seu filho, por exemplo, pedir um presente impossível para o Papai Noel, explique ele ele só trabalha com certos tipos de pedidos”, afirma.

Lia também destaca que os pequenos enxergam do Papai Noel em um contexto de alegria, celebração, fartura, presentes, ou seja, remete a coisas boas. “Todas as histórias de fantasia com o "bom velhinho" carregam lições. Por exemplo, só serão recompensados com presentes de natal aqueles que se comportaram ao longo do ano”, completa a psicóloga.

Mas, a partir do momento que a criança passa a indagar sobre a existência do bom velhinho, os pais devem falar a verdade. Isso é o que afirma a psicopedagoga Kátia Malaquias “Os pais não devem mentir para a criança quando ela perguntar. Se pergunta, é porque ela já desconfia que não é real. Então, essa é a hora de contar”.




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