O primeiro passo
para garantir uma vida saudável e feliz é se responsabilizar pelas próprias
decisões. Não está bom? Muitas dores e doenças são causadas por traumas ou
crenças que dirigem a nossa vida sem que tenhamos consciência. Mudar isso é o
primeiro passo para ganhar saúde física e emocional.
Está cada vez mais difícil entender os limites
entre o que é verdade e o que são apenas crenças adquiridas e que comprometem
nossa sanidade emocional. Mas, afinal, qual é a medida da verdade, não é mesmo?
Para a fisioterapeuta Frésia Sa, que realiza um trabalho que une várias
técnicas com foco em Saúde Integrativa, o importante é entender que podemos
questionar tudo e podemos escolher aquelas verdades que realmente falam mais
alto ao nosso coração, e que devemos nos responsabilizar pelas escolhas que
fizemos, mesmo aquelas que aconteceram de forma inconsciente, no passado, e
fazer novas escolhas, para mudar o futuro: “a vida é sempre uma questão de
perspectiva”, reflete.
A única coisa que realmente não dá para fazer é se
colocar no papel de vítima. “Uma situação não está boa? Ao invés de sentar e
chorar, ou, depois de fazer isso, a saída é rever o que aconteceu, entender de
onde veio aquela situação e o que está ao nosso alcance fazer para mudar”.
Segundo Frésia, somos autores da nossa vida e, portanto, totalmente
responsáveis pelo que nos acontece.
“Quando alguém nos magoa”, explica Frésia, “ao
invés de simplesmente culpar o outro, precisamos entender porque permitimos o
que aconteceu. Isso não tira a responsabilidade do outro pelos seus atos, veja
bem, ninguém está dizendo para aceitar tudo e achar que todo mal é sempre
consequência nossa. Mas a equação é geralmente assim: o que o outro nos fez + o
que permitimos que fosse feito = resultado do fato”.
E aí, podemos pensar: não temos como mudar o que o
outro fez, porque isso é responsabilidade dele, não nossa. Mas podemos mudar o
modo como agimos, reagimos, podemos mudar o quanto permitimos que seja feito, o
quanto aceitamos. “Na equação acima, imediatamente essa mudança vai interferir
no resultado do fato, certo? O que eu estou pedindo é: ao invés de focar no que
o outro fez, sobre o que não temos nenhum controle, foque no que você está
permitindo que façam com você. É a parte que lhe cabe na sua felicidade”.
Segundo Frésia, “quando nos tornamos responsáveis
pelo que aceitamos, pelo que emitimos de informação ao mundo, sabemos o que
podemos cobrar do outro: se eu não aceito que falem comigo em um tom mais alto
e isso ficar claro, dificilmente irá acontecer. E, se acontecer, eu saberei
como me posicionar e se vou seguir naquela relação depois do ocorrido nela ou
não. Seja uma relação amorosa, familiar, corporativa. Eu coloco os meus limites
e, claro, fico atento aos limites do outro. Respeito é sempre uma via de mão
dupla”.
A questão é: quando eu me responsabilizo pela minha
realidade, eu dou a devida atenção às minhas crenças, aos meus valores e ao meu
posicionamento de mundo. “Eu me respeito, me coloco e, portanto, sei que as
consequências terão sempre a parte que me cabe. Eu escolho, eu entendo e eu
sigo, ou não, naquela situação. Naquele emprego, naquela amizade, naquele
lugar. Não está bom? A primeira pergunta é: o que eu tenho que fazer para
mudar?”, enfatiza Frésia.
Biointegral Saúde
Nenhum comentário:
Postar um comentário