Pesquisar no Blog

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Mitos e verdades sobre o rejuvenescimento vaginal Novo procedimento de laser vaginal aumenta a lubrificação, melhora a vida sexual, diminui a flacidez e ai8nda auxilia no controle da incontinência urinária


Seja por carência hormonal, envelhecimento da região, ou por qualquer disfunção, o tratamento de laser vaginal já bate recorde de procuras em consultórios ginecológicos. A médica ginecologista e obstetra Dra Ana Carolina Lúcio Pereira, de São José dos Campos-SP, explica que o laser vaginal é tendência na ginecologia por ser um método indolor e apresentar resultados em 30 dias e desvenda os mitos e verdades do tratamento.

O rejuvenescimento vaginal a laser serve apenas para mulheres na menopausa.

Mito. Mulheres a partir de 35 anos já devem se submeter ao tratamento.
Isso porque, com o passar do tempo — principalmente a partir dos 30 anos —, o organismo diminui consideravelmente a produção de colágeno na mucosa vaginal, proteína responsável por garantir a estrutura e a firmeza dos tecidos na região feminina. A redução pode causar, entre outras coisas, a perda do tônus e da lubrificação vaginal, abalando a vida sexual das mulheres.

O tratamento só serve para rejuvenescer a região?

Mito. A técnica ainda surte efeitos no tratamento para perda de elasticidade da região, frouxidão perineal, ressecamento vaginal, perda urinária ou escurecimento da pele local, uma vez que a aplicação aumenta a temperatura da mucosa intravaginal, melhorando o tônus da musculatura. Além disso, melhora a atrofia da mucosa e a lubrificação. Também é indicado para quem sofre com secura vaginal e dor durante a relação sexual. Pacientes que sofrem com a ocorrência de flatos vaginais – barulhos emitidos pela região íntima da mulher durante o ato sexual – também podem ser beneficiadas com a técnica.


Toda perda urinária é resolvida com o tratamento?

Mito. Pacientes com bexiga hiperativa ou distopias importantes da uretra terão resultados discretos com o uso dessa técnica, mas não solucionará o problema.

O tratamento atua na melhora da vida sexual.

Verdade. O procedimento só deve ser realizado por ginecologista dentro de um consultório, é feito com um aparelho que lembra um equipamento de ecografia transvaginal. A peça, introduzida na vagina da paciente, emite um laser de CO2 que estimula a produção de colágeno e promove o alisamento de dobras ou rugas, aumentando, assim, o tecido e a sensação de prazer da mulher durante o ato sexual.

As sessões são doloridas e longas.

Mito. O procedimento é indolor e rápido, durando aproximadamente 15 minutos.

A recuperação não compromete a rotina sexual.

Mito. Após a aplicação do laser, não há restrições quanto a atividades físicas ou limitações no trabalho, mas há uma única recomendação para que a mulher não tenha relações sexuais durante 10 dias. Do restante dá para seguir a vida normal.

 

Em pouco tempo é possível sentir uma evolução.

Verdade. Em muitos casos, os resultados do tratamento já podem ser percebidos depois da primeira sessão. A quantidade de sessões que cada paciente será submetida varia de caso a caso, podendo ir de uma a três aplicações, geralmente realizadas em um intervalo de um mês.


A técnica altera a cor da vulva.

Verdade. À medida em que o laser é aplicado no canal vaginal ele vai trocando o tecido flácido por um tecido novo, mais renovado e mais clarinho. 



Uma única sessão já é suficiente?

Talvez. Na maioria dos casos há necessidade de mais de uma sessão.






FONTE: Dra Ana Carolina Lúcio Pereira - Graduada em Medicina e residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro em 2005. Título de especialista em: Ginecologia Obstetricia e Medicina do Tráfego pela Santa Casa de São Paulo pela FEBRASGO e ABRAMET.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados