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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Dia das Crianças: A influência da infância em nossa vida adulta


De acordo com especialista em inteligência emocional, experiências vivenciadas durante esta fase impactam a vida adulta de forma significativa


Na próxima sexta-feira, dia 12, os brasileiros comemoram o Dia das Crianças e possuem também a tradição de presentear os pequenos nesta fase tão associada com a inocência e a brincadeira. No entanto, é também nesta faixa etária que muitos hábitos característicos da idade adulta serão estabelecidos. De acordo com Heloísa Capelas, especialista em inteligência comportamental e Diretora do Centro Hoffman, a resposta para a forma como sentimos e agimos quando adultos está na infância de cada um.

"Aquilo que aprendemos a chamar de amor em nossas casas, quando ainda éramos pequenos, é exatamente aquilo que aceitamos e praticamos como forma de amor na vida adulta. E, assim como nós aprendemos o significado de amor com nossos pais e cuidadores, nossos filhos também aprenderam conosco, por cópia e repetição", exemplifica Heloísa.

Quem nunca sentiu a obrigação de agradar a todos que o rodeiam? Esta sensação, segundo a especialista, também pode ter grande relação com a infância, no momento em que os pais associam seus sentimentos à criança com determinadas ações. "Embora a maioria dos pais acredite dar amor incondicional a seus filhos, acabam passando a imagem oposta. O não reconhecimento de atitudes positivas e o hábito de destacar os aspectos negativos da criança pode gerar uma angústia profunda", afirma.

Heloísa ainda reforça que este tipo de tratamento faz com que as crianças entendam que precisam ser perfeitas para serem valorizadas e, na idade adulta, a tendência é que esta pessoa se anule em benefício do outro e nunca se sinta boa o suficiente até mesmo para ser amada.


O poder das possibilidades

Um dos maiores desafios na criação de filhos é impor limites sem que a criança seja completamente reprimida. Heloísa afirma que é importante que os pequenos entendam que nem todos os seus desejos poderão ser satisfeitos, mas a capacidade analítica também deve ser desenvolvida.

"A cada "não" dito, precisamos apresentar três "sim". A negativa deve ser feita, mas, logo em seguida, o ideal é apresentarmos algumas possibilidades para que a criança aprenda a enfrentar os desafios que surgirão ao longo de sua vida", diz a especialista.






Heloísa Capelas - Considerada uma das maiores especialistas do país em Autoconhecimento e Inteligência Comportamental, atua há mais de 30 anos com desenvolvimento humano e cursos com a aplicação da metodologia Hoffman, considerada por Harvard um dos trabalhos mais eficazes de mudança de paradigmas. Conferencista nacional e internacional, é autora do livro O Mapa da Felicidade e co-autora de mais cinco livros sobre Gestão de Pessoas, Coaching e Inteligência feminina. Diretora do Centro Hoffman, é Coach, Master Practitioner em PNL, Pós-Graduada em RH e Graduada em Assistência Social.


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