Procedimento
permite a detecção e remoção de lesões que podem dar origem à doença
O câncer
colorretal é considerado um problema de saúde mundial por ser o terceiro tipo
de tumor mais diagnosticado e a quarta principal causa de morte por câncer. No
Brasil, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), serão
diagnosticados mais de 33 mil casos da doença somente em 2018.
O cenário
só não é mais alarmante porque o diagnóstico precoce tem um impacto
significativo na redução da mortalidade por esse tipo de tumor. Estudos indicam
que, se descoberto precocemente e tratado adequadamente, o câncer colorretal
pode ser curado.
Dentre os
métodos mais utilizados para detectar o problema precocemente, a colonoscopia
se destaca por ser um procedimento que permite o diagnóstico e uma intervenção
preventiva. "Além do câncer, também é possível detectar lesões precursoras
do câncer e no mesmo ato removê-las, reduzindo assim a chance de o indivíduo
ter a doença. Essa é a grande vantagem desse procedimento", explica Fauze
Maluf Filho, médico especialista em Endoscopia Digestiva e chefe de equipe do
Serviço de Endoscopia da BP Medicina Diagnóstica.
A
colonoscopia consiste em um sistema de fibras óticas dotado de uma microcâmera
que é inserida pelo reto e percorre toda a extensão do colón (intestino
grosso), produzindo imagens em alta definição por meio das quais o especialista
identifica os tumores e lesões. Para ser submetido a esse procedimento, o
cliente tem de fazer um preparo específico (limpeza do colón) e também tem de
ser sedado e monitorado por um anestesiologista durante todo o procedimento.
Um dos
diferenciais do Serviço de Endoscopia da BP Medicina Diagnóstica é justamente
oferecer para os clientes que necessitam realizar esse exame as instalações
necessárias para que o preparo seja feito no local, sob supervisão de profissionais
de Enfermagem, e não em casa. "Esse diferencial que a BP Medicina
Diagnóstica oferece para o cliente contribui muito para a correta realização do
exame, uma vez que o preparo feito corretamente é determinante para a qualidade
do diagnóstico" explica o especialista.
O médico
ressalta também que detecção precoce por meio da colonoscopia é uma ação de
rastreamento de câncer colorretal e deve ser repetida periodicamente a partir
dos 50 anos de idade. Quando o exame não revela tumores ou lesões precursoras,
o ideal é fazê-lo a cada cinco anos. Nos casos em que são encontradas lesões,
esse intervalo diminui para cada três anos.
Contraindicação
Nem todas
as pessoas estão aptas a usufruir dos benefícios da colonoscopia. O
procedimento é contraindicado para pessoas que possuem problemas intestinais
como diverticulite aguda, obstruções e também quadro de saúde geral
comprometido por outras doenças.
Outros métodos de detecção de câncer colorretal
O especialista Fauze Maluf Filho lembra que a detecção do câncer
colorretal também pode ser feita por outro método não invasivo. A pesquisa
imunológica de sangue oculto nas fezes também é uma estratégia válida para
diagnosticar a doença. Trata-se de um exame laboratorial com preparo e dieta
específicos, no qual é investigada a presença de vestígios de sangue (resultado
de lesões na parede do intestino) nas fezes. A população com 50 anos ou mais,
qualificada como grupo de risco intermediário, deve realizar o exame anualmente
e, se o resultado for positivo, é necessário realizar a colonoscopia.
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