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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

2 em cada 3 mães se sentem impotentes diante das crises de cólicas de seus bebês, afirma pesquisa inédita


Estudo realizado por Luftal mostra que privação de sono, cansaço e sentimento de impotência são os maiores problemas enfrentados pela população 

 
As temidas cólicas do bebê, que aparecem geralmente após a segunda semana de vida, podem causar muito desconforto inclusive nos pais. Diante do choro e a dor dos seus filhos, uma pesquisa inédita intitulada "Dossiê da Cólica no Bebê" promovida por Luftal (medicamento composto por simeticona para combate às cólicas causadas pelos gases), ouviu aproximadamente 1.000 mães de diferentes idades e de todo o Brasil e mostra que 2 em cada 3 se sentem impotentes e tem a sua qualidade de vida completamente impactada por causa das crises.

"As cólicas estão relacionadas à combinação de alguns fatores, entre eles a imaturidade dos sistemas digestivo e nervoso, que entre outras funções, controla as contrações do intestino", destaca Dr. Marcus Renato de Carvalho, pediatra docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina - UFRJ e especialista em amamentação.

O estudo aponta ainda que as crises de cólicas têm incidência muito maior do que se imagina: mais de 40% delas relatou que os episódios de crise chegam a acontecer até 4 vezes, em média, na semana.


Cólicas do bebê e impactos emocionais: como equilibrar essa equação?

1/3 das entrevistadas acredita que o bebê sente um grande desconforto nos episódios de cólica, o que aumenta o quadro de angústia diante do sintoma em seus filhos.

 "A insegurança e ansiedade por parte dos pais pode agravar a frequência das cólicas", explica Dr. Marcus.

Ainda de acordo com a pesquisa, 77% das mães considera que a cólica tem um impacto alto na rotina dela e de toda a família. Das reclamações mais citadas:

·         69% mencionam a privação de sono e cansaço diário como os principais problemas;

·         63% mudança de comportamento e irritação;

·         33% mudança na alimentação, como falta de apetite.

Sobre a influência da alimentação das mães que amamentam e a relação com as cólicas do seu bebê, cerca de 70% vê uma associação direta. A respeito dessa questão, o pediatra afirma que ela intervém muito pouco na ocorrência dos episódios. Entretanto, ele pontua que o consumo de produtos condimentados, leite de vaca, ingestão de café, chocolates e gorduras em quantidades superiores que o desejável, pode desencadear dores abdominais e estufamento causados pelos gases, mal-estar, sonolência ou insônia nas mães.


O pediatra: a fonte mais confiável

Mesmo diante dos avanços tecnológicos, a grande maioria das mamães (91%) preferem o pediatra como a fonte mais confiável na hora das orientações sobre as cólicas, dado que o sintoma nos bebês está presente em aproximadamente 7 de cada 10 consultas. Parentes e amigos próximos ficam em segundo lugar nas indicações sobre como lidar com o tema: apenas 38% os utilizam como referência.

Os bebês, nos 3 primeiros meses, sofrem com as cólicas e uma das possíveis causas desse incômodo são os desconfortos ocasionados pelos gases. Segundo, Dr. Marcus uma possível solução segura para as mamães lidarem com eles é o uso de medicamentos que tem como princípio ativo a simeticona, desde que recomendada pelo pediatra. A simeticona age rompendo as bolhas de gases e não é absorvida pelo organismo dos bebês. 


Papai Presente = Cuidado Compartilhado 

Mais da metade das mães afirma que o pai ou companheiro participa dos cuidados com o bebê. A participação, além de fortalecer os laços entre os pais e o bebê, permite um amparo físico e emocional à mãe, já que o estresse pode prejudicar a amamentação e resultar em mais episódios de cólica.

Depois de longos três meses é quase certo que as cólicas já tenham desparecido. "É importante para os pais gerir a ansiedade provocada pelas cólicas do recém-nascido e encarar essa fase como um processo natural de adaptação à vida e de resposta a todos os estímulos externos", finaliza o pediatra.


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