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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

6 recomendações para idoso fugir do endividamento


Advogado especialista revela origens do problema financeiro


O Brasil tem 7,5 milhões de inadimplentes com mais de 61 anos. Esta informação foi revelada no mês passado, pela Serasa Experian. Isso significa, que mais de 1/3 da população idosa brasileira está endividada. Pois, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado pelo Censo 2010, o País possui cerca de 20,6 milhões de pessoas nesta faixa etária.

De acordo com o advogado Fabrício Posocco, especialista em direito do idoso do escritório Posocco & Associados Advogados e Consultores, o problema financeiro surge pela exploração ilegal de recursos e pela contratação de empréstimos.

“Infelizmente, as pessoas com 60 anos ou mais são vítimas de familiares e pessoas próximas. A apropriação indébita de recursos financeiros ou bens e a administração fraudulenta de cartão de benefícios previdenciários privam o idoso de movimentar o seu próprio dinheiro”, informa o advogado.

“O outro agravante para a crise monetária do idoso é a contratação de empréstimos oferecidos por agentes financeiros sem consentimento ou sem pleno conhecimento quanto às regras e consequências dos contratos”, completa o especialista.

Para a pessoa idosa não entrar na lista de endividados, o advogado Fabrício Posocco deixa algumas recomendações:


1. Verifique se realmente há necessidade de contrair um empréstimo junto a um agente financeiro. O fato de ser disponibilizado ao idoso um crédito mais barato no mercado não significa que ele precise deste serviço;


2. Tome ciência objetiva de todas as taxas e condições dos empréstimos realizados. Busque informações com profissionais adequados, haja vista que muitas vezes aquilo que é transmitido pelo agente financeiro não é a totalidade das tarifas existentes no contrato;


3. Não se deixe influenciar pela forte propaganda institucional das instituições financeiras em relação aos empréstimos consignados para idosos e aposentados;


4. Tome cuidado com o cartão de benefícios e as respectivas senhas a fim de que pessoas mal-intencionadas não se utilizem dele ou não se aproveitem desses instrumentos de crédito para tanto;


5. Tome cuidado com as facilidades proporcionadas pelo cartão de crédito e os “parcelamentos mágicos”, pois são cobradas altas taxas de juros em caso de inadimplência;


6. Faça um planejamento de despesas familiar, anotando os débitos e créditos em um caderno para poder controlar mais facilmente seus ganhos e gastos.






Foto: Free-Photos/Pixabay

 
Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)


Posocco & Associados Advogados e Consultores f

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