Pesquisar no Blog

segunda-feira, 9 de julho de 2018

TPM


 Ginecologista Érica Mantelli explica como funciona a temida tensão pré-menstrual


A tensão pré-menstrual (TPM) ainda gera muitas dúvidas para o universo feminino. Durante este período, mudanças físicas e psicológicas acontecem, em diferentes intensidades, o organismo das mulheres. Muitas vezes tratada como “frescura”, o tema ainda é muito controverso. 

De acordo com a ginecologista e obstetra, Dra. Érica Mantelli, a TPM não só existe, como atinge sete em cada dez mulheres. “São mais de 200 sintomas e 90% das mulheres podem apresentar ou manifestar pelo menos um deles. Alterações de humor, entre irritabilidade, agressividade e choro fácil, além de sonolência, insônia, aumento ou diminuição do apetite e inchaço, são os mais comuns”, explica.

A médica reforça que o tempo de duração da TPM varia de 7 a 10 dias antes da menstruação, e segue até o fim dela. Todavia, se a mulher apresentar os sintomas frequentemente após o término, possivelmente é um problema mais sério e o recomendável é buscar ajuda. Além disso, muitos desconfiam que a libido diminui durante este tempo, mas essa informação não procede. Quando ocorrem as oscilações de humor, a mulher pode ficar com a autoestima baixa e, desse modo, sentir-se irritada, o que ocasiona menos vontade para as relações sexuais”, comenta a especialista. 

O uso excessivo de bebidas alcoólicas podem intensificar em até 80% os sintomas durante o período pré-menstrual. No entanto, a TPM tem tratamento. “A tensão pré-menstrual pode atingir graus mais severos e isso pode comprometer a qualidade de vida, o ambiente familiar, social e profissional. Em alguns casos mais graves, a TPM é tratada com medicamentos. Já nos casos mais simples, é tratada com uma rotina de atividades físicas e uma boa alimentação. Isso ameniza bastante os sintomas”, completa Érica.







Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados