Insatisfação e mercado de trabalho também são
motivações
De
acordo com a Academia Americana de Plástica Facial e Cirurgia Reconstrutiva
(AAFPRS) as plásticas faciais cresceram 55% em 2017, com procedimentos como a
toxina botulínica e a rinoplastia. O mais interessante — ou inacreditável — é o
motivo pelo qual elas cresceram: as selfies. A maior exposição do rosto nas
imagens das redes sociais fez com que 33% dos pacientes estivessem em busca de
uma cirurgia plástica facial. Dentre os que fizeram, 57% desejaram a mudança
para ganharem promoções ou até mesmo se sentirem mais competitivos no mercado
de trabalho.
Tudo
isso causado por uma selfie, o momento em que a pessoa se olha e não costuma
gostar muito do que vê: baixa autoestima, aceitação do grupo de amigos, padrões
de beleza, vaidade, mercado de trabalho, dentre outros. Porém, é preciso saber
os reais motivos por trás da cirurgia, evitar os excessos e tomar muitos
cuidados com algo que pode impactar uma vida inteira. "A primeira questão
que os jovens precisam levar em consideração não é apenas a vontade de estar
com uma melhor aparência, e sim a necessidade disso", afirma Arnaldo Korn,
diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica.
O
que há em particular nesse grupo é a imaturidade, própria da idade, que pode
atrapalhar na decisão. Desproporções na forma ou dimensão do nariz, por
exemplo, podem ser transitórias ou supervalorizadas pelo adolescente. Isso não
quer dizer que a cirurgia plástica não possa ser feita em qualquer idade;
afinal, o incômodo e a não satisfação com o seu corpo também são uma questão de
saúde.
É
importante verificar alguns pequenos e simples processos antes de recorrer à
cirurgia para resolver um problema estético: o paciente precisa ter certeza do
que quer e demonstrar que quer fazer o procedimento, compreendendo, com
maturidade, todo o seu processo — que envolve riscos, limitações,
acompanhamento, recuperação, dentre outros. Deve demonstrar, também, capacidade
de realizar e cumprir os cuidados do pré-operatório, sem rebeldias, e ter paciência
para aguardar os resultados desejados.
Da
parte do médico, o profissional deve se certificar que não há exageros na
"queixa" apresentada e verificar que o local/órgão em questão esteja
totalmente desenvolvido. É importante também que os pais e o próprio
adolescente se certifiquem das habilidades médicas, buscando conselhos e
depoimentos de pessoas que já realizaram algum procedimento com esse
profissional.
Esse
é apenas um dos dilemas, já que também há um custo para se fazer a cirurgia.
Como ter confiança em tal médico? Ou como posso pagar pela cirurgia? Existem
muitas alternativas hoje em dia, como o próprio Centro Nacional — Cirurgia
Plástica, que parcela o procedimento e indica médicos devidamente credenciados
e de confiança. E é por isso que cada vez mais pessoas conseguem realizar o
sonho de ir em busca do corpo perfeito, com responsabilidade, maturidade e
certos de que é o melhor caminho para a boa saúde.
Fonte: www.plasticaparcelada.com.br
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