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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Como a inteligência emocional pode ajudar profissionalmente e na vida pessoal?


Coach emocional esclarece os benefícios da inteligência emocional e ensina a fazer uma autoavaliação para descobrir quais pontos podem ser melhorados



Atualmente, tanto o mercado de trabalho quanto a escolha de alguém para relacionamentos se tornou mais difícil.

E isso por conta da organização de uns e despreparo de outros, que acabam gerando conflitos diante de uma mesma situação.

Portanto, nesse contexto entra uma habilidade importante: a inteligência emocional.

“Trata-se de reconhecer e administrar suas próprias emoções, para assim utilizá-las como aliadas na conquista de seus objetivos na vida”, explica a psicóloga e Coach de Alta Performance Emocional, Caroline Penteado.

Ela ressalta que se olharmos a vida como um todo veremos que é justamente o equilíbrio emocional que mantem nossa energia para as realizações.

“Por exemplo, se a ansiedade vira rotina e você passa a tê-la como ‘companheira’, sua vida será muito mais tensa do que poderia ser. Assim, utilizar técnicas que ajudem a aliviar esse nervosismo e diminuir o estresse tornam-se diferenciais para a qualidade de vida”.


Como tirar proveito da inteligência emocional?

No ambiente profissional o controle das emoções ajuda a realizar a entrega de um projeto importante, por exemplo, pois ao controlar a ansiedade a pessoa é capaz de transformar a raiva em energia realizadora.

Isso, além de saber lidar com as pressões cotidianas sem perder a qualidade no que faz. 

Já nos relacionamentos, a coach explica que as emoções desempenham um papel chave, uma vez que a todo momento estamos vivenciando situações que nos despertam alegria, tristeza, raiva, angústia etc.

“Saber tirar proveito destas situações e, principalmente reconhecer os gatilhos que despertam cada uma delas, são essenciais para o equilíbrio nas relações”, esclarece.


Como colocar a inteligência emocional em prática?

Caroline revela que viver com um alto desempenho emocional significa utilizar a força das emoções para gerar resultados práticos na vida. 

“Isso inclui desenvolver um estilo de vida que possibilite manter suas emoções não somente saudáveis, mas utilizá-las como alimento para um padrão elevado de energia, disposição, motivação e determinação”.

Sendo assim, por meio do autoconhecimento é possível desenvolver uma rotina que priorize a utilização de gatilhos emocionais.

Com certas áreas do seu cérebro ativadas, são garantidas a elevação e a manutenção de altos padrões da motivação, disposição, energia, foco e concentração.  

“O profissional se torna mais assertivo ao realizar apresentações ou defender ideias, não se deixando abalar pelo medo do que os outros irão pensar, vergonha, timidez, entre outros”, ressalta a psicóloga.


Como fazer a autoavaliação sobre isso?

Caroline indica alguns perfis que precisam trabalhar a inteligência emocional:

• Pessoas que não acreditam em seu potencial;  
• Profissionais que não se acham bons o suficiente para desempenharem tarefas em que tenham conhecimento; 
• Aqueles que acreditam que a ansiedade esteja fazendo sua vida ficar intolerável;
• Quem não sabe suportar os altos e baixos emocionais;
• Pessoas que têm dificuldades em lidar com o que sentem no casamento, trabalho ou maternidade;
• Trabalhadores autônomos/empreendedores que possuem muito medo de arriscar;
• Mulheres com a autoestima abalada.

“Para entender um pouco mais de si mesmo cada um deve perceber se as emoções estão contribuindo ou não para vida de um modo geral. Pergunte-se: elas estão ajudando ou atrapalhando?”, indica.

Ela também adverte que compreender se os desafios da vida motivam ou não, assim como o descontrole do que é sentido em grande parte das ocasiões, são indícios de que o equilíbrio emocional está abalado.

Nesse caso, a avaliação profissional e individualizada é necessária, principalmente para entender a história de vida e familiar de cada um.

E, com isso, é possível elaborar uma estratégica prática de alinhamento emocional.

“Verificar quais crenças estão atreladas a cada emoção e como elas se desenvolveram, assim como analisar o que está impactando a vida e aonde está o ponto de dor que precisa ser resolvido, são primordiais para que a pessoa se liberte e consiga tirar o melhor de si mesma”, finaliza.





Caroline Penteado


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