Coach emocional esclarece os benefícios da inteligência emocional e
ensina a fazer uma autoavaliação para descobrir quais pontos podem ser
melhorados
Atualmente,
tanto o mercado de trabalho quanto a escolha de alguém para relacionamentos se
tornou mais difícil.
E isso por
conta da organização de uns e despreparo de outros, que acabam gerando
conflitos diante de uma mesma situação.
Portanto,
nesse contexto entra uma habilidade importante: a inteligência emocional.
“Trata-se
de reconhecer e administrar suas próprias emoções, para assim utilizá-las como
aliadas na conquista de seus objetivos na vida”, explica a psicóloga e Coach de
Alta Performance Emocional, Caroline Penteado.
Ela
ressalta que se olharmos a vida como um todo veremos que é justamente o
equilíbrio emocional que mantem nossa energia para as realizações.
“Por
exemplo, se a ansiedade vira rotina e você passa a tê-la como ‘companheira’,
sua vida será muito mais tensa do que poderia ser. Assim, utilizar técnicas que
ajudem a aliviar esse nervosismo e diminuir o estresse tornam-se diferenciais
para a qualidade de vida”.
Como tirar
proveito da inteligência emocional?
No ambiente
profissional o controle das emoções ajuda a realizar a entrega de um projeto
importante, por exemplo, pois ao controlar a ansiedade a pessoa é capaz de
transformar a raiva em energia realizadora.
Isso, além
de saber lidar com as pressões cotidianas sem perder a qualidade no que
faz.
Já nos
relacionamentos, a coach explica que as emoções desempenham um papel chave, uma
vez que a todo momento estamos vivenciando situações que nos despertam alegria,
tristeza, raiva, angústia etc.
“Saber
tirar proveito destas situações e, principalmente reconhecer os gatilhos que
despertam cada uma delas, são essenciais para o equilíbrio nas relações”,
esclarece.
Como
colocar a inteligência emocional em prática?
Caroline
revela que viver com um alto desempenho emocional significa utilizar a força
das emoções para gerar resultados práticos na vida.
“Isso
inclui desenvolver um estilo de vida que possibilite manter suas emoções não
somente saudáveis, mas utilizá-las como alimento para um padrão elevado de
energia, disposição, motivação e determinação”.
Sendo
assim, por meio do autoconhecimento é possível desenvolver uma rotina que
priorize a utilização de gatilhos emocionais.
Com certas
áreas do seu cérebro ativadas, são garantidas a elevação e a manutenção de
altos padrões da motivação, disposição, energia, foco e concentração.
“O
profissional se torna mais assertivo ao realizar apresentações ou defender
ideias, não se deixando abalar pelo medo do que os outros irão pensar,
vergonha, timidez, entre outros”, ressalta a psicóloga.
Como fazer
a autoavaliação sobre isso?
Caroline
indica alguns perfis que precisam trabalhar a inteligência emocional:
• Pessoas
que não acreditam em seu potencial;
•
Profissionais que não se acham bons o suficiente para desempenharem tarefas em
que tenham conhecimento;
• Aqueles
que acreditam que a ansiedade esteja fazendo sua vida ficar intolerável;
• Quem não
sabe suportar os altos e baixos emocionais;
• Pessoas
que têm dificuldades em lidar com o que sentem no casamento, trabalho ou
maternidade;
•
Trabalhadores autônomos/empreendedores que possuem muito medo de arriscar;
• Mulheres
com a autoestima abalada.
“Para
entender um pouco mais de si mesmo cada um deve perceber se as emoções estão
contribuindo ou não para vida de um modo geral. Pergunte-se: elas estão ajudando
ou atrapalhando?”, indica.
Ela também
adverte que compreender se os desafios da vida motivam ou não, assim como o
descontrole do que é sentido em grande parte das ocasiões, são indícios de que
o equilíbrio emocional está abalado.
Nesse caso,
a avaliação profissional e individualizada é necessária, principalmente para
entender a história de vida e familiar de cada um.
E, com
isso, é possível elaborar uma estratégica prática de alinhamento emocional.
“Verificar
quais crenças estão atreladas a cada emoção e como elas se desenvolveram, assim
como analisar o que está impactando a vida e aonde está o ponto de dor que
precisa ser resolvido, são primordiais para que a pessoa se liberte e consiga
tirar o melhor de si mesma”, finaliza.
Caroline Penteado
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