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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Surto de paralisia infantil na Venezuela coloca pediatras em alerta no Brasil


O Ministério da Saúde fez um alerta essa semana para que estados e municípios aumentem a vigilância e vacinação contra a poliomielite. A ação foi motivada depois de um caso de uma criança venezuelana de 2 anos, de etnia indígena foi diagnosticada com poliomielite.   

De acordo com o Ministério da Saúde, a paralisia infantil já foi erradica, mas um caso já é considerado surto. Depois da confirmação, a vigilância epidemiológica encontrou mais algumas ocorrências de paralisia também em crianças, em uma comunidade vizinha, que continuam sob investigação.

O último caso da doença no DF aconteceu há 28 anos. A pediatra Andréa Kasmim explica que não é preciso ter pânico, mas é necessário vacinar as crianças e acompanhar a situação de perto. “As fronteiras entre Brasil e Venezuela são muito próximas, temos um número importante de venezuelanos refugiados no Brasil, então o serviço de saúde brasileiro precisa ficar atento”, reforça a médica.

A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença provocada por vírus que afeta o sistema nervoso e pode levar à paralisia irreversível dos membros. “A vacina é a única forma de proteger a criança contra paralisia infantil. Ela é feita de graça e está disponível em toda a rede pública. No primeiro ano de vida, ela é feita com o vírus morto. Já nos reforços de 1 ano e 3 meses e de 4 anos, o vírus é o atenuado”, explica Dra. Andréa Kasmim.

A pediatra ressalta que a doença é causada pelo poliovírus, que pode ser transmitido pelo contato direto com pessoas infectadas, principalmente por fezes, muco e catarro, mas também pode ser transmitido pelo ar. O vírus se reproduz no intestino, mas ataca o sistema nervoso, destruindo neurônios e provocando paralisia total ou parcial.



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