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sábado, 16 de junho de 2018

Microchip Veterinário: Tecnologia


A prática, que já é comum e rotineira em outros países, vem crescendo pouco a pouco no Brasil. Cada vez mais pessoas buscam a microchipagem, uma garantia de identificação segura e eficiente para os animais.

Um microchip é um pequeno dispositivo eletrônico, do tamanho de um grão de arroz, que tem um número de identificação programado para ele. Cada chip possui um número único.
Os microchips são inertes (não se movem), não possuem bateria e não utilizam nenhum tipo de energia. Também não são dispositivos de rastreamento, como os GPS. Eles funcionam por meio da radiofrequência, que pode variar de país para país. A leitura é feita com um scanner, que é passado sobre o animal e recebe as informações contidas no implante.

Por serem feitos de materiais biocompatíveis, possuem longa duração, funcionando durante toda a vida do pet. Ou seja, não há a necessidade de efetuar a troca do produto, que será implantado apenas uma vez.

Sua principal função é agir como uma espécie de RG animal. Caso o pet se perca e seja direcionado a um local que possua o scanner, o tutor poderá ser contatado e encontrará o seu melhor amigo. 

Quais são as vantagens e desvantagens do dispositivo?
Microchipar um pet não possui muitas desvantagens. As únicas que podem ser citadas dizem respeito à impossibilidade de saber ou não, à primeira vista, se o animal é microchipado, e a falta de um sistema de rastreamento atrelado ao dispositivo.

Por isso, é importante sempre manter o cão ou gato com uma coleira com placa de identificação. Lembre-se de usar coleiras maleáveis, que possibilitem que o animal (especialmente os gatos) escapem caso fiquem presos em algum lugar, afirma a Dra. Lívia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Dito isso, os microchips são uma forma permanente e segura de identificação dos animais — coleiras podem ser retiradas ou perdidas. Seu custo é relativamente baixo e sua eficácia é comprovada, pois muitos pets retornam aos seus lares graças a esta tecnologia.
Além disso, são seguros também para os tutores: as únicas informações disponíveis são as que você escolhe disponibilizar, e só podem ser acessadas por profissionais que possuam o scanner.

E não é só: a sociedade e os animais no geral também se beneficiam. Políticas de inserção de microchips diminuem os casos de abandono e, consequentemente, a superpopulação de animais nas ruas e a ocorrência de maus tratos.


Como é feita a implantação?

A implantação dos microchips é feita por meio de uma injeção, feita com uma agulha hipodérmica. Por isso, a dor não é maior do que a de uma vacinação ou injeção comuns. Ele é colocado, em cães e gatos, na linha média dorsal do animal, entre as escápulas, em uma região próxima à nuca.

Após a sua inserção, para garantir a precisão do código de identificação e conferir se ele está localizado no lugar correto, o microchip deve ser verificado antes e após a implantação. É recomendada também a verificação anual, em consultas de rotina.

O procedimento, apesar de simples e rápido, deve ser realizado em uma clínica ou hospital veterinário, e deve ser feito por um médico veterinário capacitado.


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