Mais de metade das mulheres acima
de 40 anos tem insônia ou má qualidade de sono. Dentre mais de 6 mil mulheres
estudadas em artigo publicado na revista internacional ‘Maturitas’ (acesse
em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22717489),
56,6% têm insônia, má qualidade de sono ou ambos.
As que já passaram pela menopausa
têm uma prevalência ainda maior de insônia e de sono não reparador. A principal
queixa é acordar no meio da noite, o que caracteriza a insônia tardia (ou seja,
o começo da noite vai bem, mas a partir das 3h da manhã fica acordada).
Não bastasse a menopausa causar
insônia, a insônia também é capaz de acentuar a severidade dos sintomas da
menopausa e piorar muito a qualidade de vida.
Se você sofre de insônia ou se
sua qualidade de sono é pior desde a menopausa, o ajuste de fatores na casa,
como o controle da iluminação e de ruídos (desligar o celular!) é o primeiro
passo. Também é importante manter uma alimentação saudável e evitar alimentos
estimulantes perto da hora de dormir, como refrigerantes de cola, café, chá
preto ou mate, shoyo, ajinomoto, etc.
Existem algumas terapias
não-medicamentosas adjuvantes, como a prática da yoga (por 4 meses ou mais),
receber massagem e até o uso do extrato de valeriana. Entretanto, se você já
tentou e nada disso melhorou o seu sono, o uso de medicamentos é indicado.
Procure seu médico!
Renata Bonaccorso Lamego -
médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo,
onde realizou a sua Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia. É ainda
especialista, pela instituição, em Ginecologia e Obstetrícia e em Medicina
Fetal, e em Patologia do Trato Genital Inferior. Contato: bonamego@gmail.com
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