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sexta-feira, 15 de junho de 2018

Copa do Mundo: Professor da Etec apresenta comidas populares na Rússia


Foto: Pixabay
Mesa tradicional russa inclui sopas como a borscht, feita de beterraba, saladas, vegetais em conserva, o creme azedo smetana e vodca para acompanhar

 
Nem só de estrogonofe vive o russo. Aliás, com esse nome, o prato querido dos brasileiros nem vai ser reconhecido por lá. Se for ao país, procure por strogonoff ou strogonov nos cardápios, caso tenha a sorte de encontrar um menu escrito no nosso alfabeto. Se estiver em cirílico, o nome do prato é Биф строганоф. Também não adianta ter muita esperança de saborear uma porção crocante de batata palha, já que é provável que o acompanhamento seja purê de batatas.
A sede da Copa do Mundo de 2018 é rica em sabores. Seu vasto território e as diversas influências estrangeiras ajudaram a montar um cenário gastronômico repleto e não tão diferente do nosso, como explica o professor de Cozinha das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) Santa Ifigênia e Uirapuru, na Capital, Gustavo Castro. No curso, a disciplina de cozinha internacional leva os futuros cozinheiros a todos os continentes por meio de suas tradições e técnicas gastronômicas.
“Por ser um país de grande proporção, a Rússia tem uma variedade abundante de produtos, entre eles a carne de caça, como patos, faisões, galinholas e javalis. Também  cultivam hortifrútis como repolho, beterraba, pepino e o trigo sarraceno, cereal que não faz parte da família do trigo comum”, explica. “Há ainda diversas raças de bovinos, ovinos e caprinos. Sem contar as variedades de peixes, tanto de água doce como salgada, como esturjões, salmões, trutas e carpas, dos quais se retiram o famoso e célebre caviar.”
O inverno rigoroso também influencia a culinária, que conta com algumas técnicas para preservar os alimentos, como a conserva, salga e defumação. “Os russos também apreciam sopas com diferentes ingredientes e o chá é uma das bebidas mais consumidas”, conta Castro. Hospitaleiros, eles presenteiam seus convidados com canapés, os zakouski. Também apreciam a vodca, destilado de cereal cuja tradução, acredite, é “aguinha”.

Veja algumas iguarias apreciadas na Rússia:

Estrogonofe
Prato de carne picada servida com smetana (saiba mais abaixo). Foi se modificando antes de chegar ao Brasil e se popularizar por aqui com cogumelos e creme de leite.

Borscht
A sopa russa de beterraba que se difundiu pelo mundo, na verdade, tem origem ucraniana. Pode levar outros vegetais, como cenoura e cebola, e também caldo de carne.

Arenque sob um casaco de pele
O peixe salgado é uma constante na mesa russa. O prato é uma montagem diferente de salada: além do peixe, leva cenoura, beterraba, batata, cebola e maionese. A refeição aparece especialmente nas festas de Ano Novo.

Salada olivier ou salada russa
Sabe aquela salada de maionese do almoço de domingo? Pois é inspirada na salada mais popular da Rússia. Bem tradicional, foi sendo modernizada e hoje pode levar ovos, picles, batata cozida, ervilhas e maionese.

Kholodets
Essa entrada talvez seja o prato mais estranho da lista para o nosso paladar. O kholodets é uma gelatina de carne, servida desenformada como um pudim, com pedaços de cortes bovinos ou suínos. Foi uma maneira que os russos encontraram de conservar melhor a carne.

Pelmeni
Parecido com o ravióli, mas nascido na Sibéria, a iguaria consiste em uma massinha fina recheada de carne bem temperada, cozida em água e sal e servido com manteiga, smetana ou molho.

Smetana
Vale citar esse ingrediente, pois ele é acompanhamento de diversos preparos. Trata-se de uma espécie de creme azedo, servido sobre massas, sopas, doces, panquecas…

Caviar
Iguaria rara e cara no Brasil, o caviar é barato e popular na mesa russa e acompanha as refeições. É servido sobre os blinis, pequenas panquecas russas, e outros pratos.



Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, o Centro Paula Souza administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos técnicos, sob a supervisão de uma Etec –, em aproximadamente 300 municípios paulistas. Nas Etecs, o número de matriculados nos Ensinos Médio, Técnico integrado ao Médio e no Ensino Técnico, para os setores Industrial, Agropecuário e de Serviços, ultrapassa 211 mil estudantes. As Fatecs atendem mais de 81 mil alunos nos cursos de graduação tecnológica.



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