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terça-feira, 19 de junho de 2018

Compliance: além da esfera jurídica está a gestão com transparência


O termo compliance vem do inglês comply que significa agir em sintonia com as regras. A gestão por processos de compliance ganhou popularidade a partir da Lei Anticorrupção no Brasil e das consequências e análises da Operação Lava Jato.
No Sul do Brasil, o grupo M.Stortti trabalha com a especialista Thompson expandindo a visão de que as empresas têm que trabalhar com o modelo de compliance na forma de gestão, e não como um instrumento jurídico, como ocorre na maioria das empresas nacionais.

A gestão pelo compliance deve adequar o projeto para cada empresa, individualmente, ao um modelo próprio, não distanciando da visão de ganhar dinheiro o obter resultados, visto que esse é o objetivo final de toda a corporação.

Em sua estrutura, o modelo de compliance deve envolver todas as diretorias e áreas. Está se disseminando de maneira similar ao o que ocorreu há algum tempo com a reengenharia na década de 90.

O fluxo de trabalho inicia por um suporte conceitual da alta administração. Segue com a avaliação de riscos que cada empresa apresenta, visto que a realidade do segmento de saúde difere de postos de gasolina, por exemplo.

Depois do suporte e da avaliação de riscos, o terceiro passo é criar um código de conduta e de políticas de compliance a ser cumprido junto aos stakeholders da organização. O trabalho desenvolvido pela Thompson e M.Stortti no Brasil segue então com os controles internos do projeto, com uma lógica concentrada em regras claras internamente.

Treinamento e comunicação para o sucesso do programa estão inclusos no fluxo das atividades e inclui não apenas os funcionários da empresa, mas também fornecedores e até clientes.

Depois, a construção de canais de denúncia são implementados, sendo especialmente importantes nesta comunicação digital que integra o público nas mídias sociais. Esse item é bem importante e, de acordo com a visão da Thompson e da M.Stortti, a administração dessa ação deve ser externa à empresa. Auditorias especializadas vêm ocupando este espaço.

Na sequência estão as investigações internas que acompanham todo o processo de compliance, culminando então na auditoria e na manutenção do projeto.

Esta é a política de gestão que envolve toda a estrutura da empresa, estando todo esse coquetel de ações, regras, linhas de conduta e transparência, integrando a cultura do compliance. Contudo, tanto a Thompson como nós da M.Stortti desmistificamos a ideia de que a empresa se torne uma delegacia de policia e, sim, que siga na sua atuação por meio de linhas de conduta para todos os seus contatos.




Maurenio Stortti - diretor da M.Stortti


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