Laserterapia
pode minimizar e tratar as feridas causadas na boca e na garganta decorrentes
de tratamentos oncológicos
Pacientes que se submetem ao
tratamento contra o câncer sofrem com indisposições e efeitos colaterais das
fortes medicações. Junto a isso, a queda da imunidade e também a aparição de
feridas na boca e na garganta, conhecidas como mucosites, no caso de tumores em
locais próximos à cabeça e ao pescoço, englobam as consequências do tratamento.
“O paciente já está debilitado ou ficará – caso entre em um processo
preventivo – e cuidar da mucosite afim de minimizar seus sintomas é muito
importante até para o sucesso do tratamento, pois os níveis das feridas podem
afetar a deglutição, atingindo lábios, gengivas, garganta e em alguns casos,
órgãos genitais”, explica a fisioterapeuta Dra. Fabiana Oliveira, especialista
em disfunções Músculo Esqueléticas e Dor Orofacial.
Com o intuito de atuar
preventivamente e também como apoio durante as sessões de radioterapia e
quimioterapia, a laserterapia auxilia na cicatrização das mucosites e também
ativa a circulação de sangue na região, impossibilitando que o quadro se agrave.
“O problema acontece quando há baixa circulação na região e devido às mucosas
comuns do organismo, passam a criar feridas, torna-se uma área do corpo
inativa. A longo prazo pode impossibilitar o paciente de se alimentar e, em
casos de tratamentos agressivos, a saúde é fundamental para superar estas
etapas”, ressalta Dra. Fabiana.
Alguns hospitais já orientam para
o tratamento prévio com laser realizado por fisioterapeutas especializados e em
outras situações é possível solicitar com o médico o encaminhamento para as
sessões de laser. “É um conjunto de mediações realizadas para minimizar os
efeitos durante o tratamento oncológico e para manter o foco do paciente em
recuperação e saúde, sem ter de se preocupar com os efeitos indesejáveis. A
laserterapia é importante e recomendada tanto quanto um acompanhamento
psicológico”, explica.
Com bastante experiência nestes
casos, Fabiana afirma que a melhora é considerável e que muitos pacientes que
chegam ao consultório com grandes dificuldades saem de lá, já na primeira
sessão, com um avanço incrível. “Os pacientes obtêm uma rápida melhora na
deglutição. É incrível como a atuação do laser é rápida e traz benefícios
comprovados”, conclui.
Dra. Fabiana Oliveira -
especialista em Disfunções Músculo Esqueléticas pela Universidade Metodista de
São Paulo, em DTM e dor Orofacial pela Faculdade de Medicina de Petrópolis e
Biomecânica Crânio Cervical e Fisiopatologia Articular Temporomandibular pelo
CEDIME, no Chile. Saiba mais sobre seu trabalho em www.drafabifisio.com.br.
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