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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Mucosite: prevenção e tratamento


Laserterapia pode minimizar e tratar as feridas causadas na boca e na garganta decorrentes de tratamentos oncológicos 

Pacientes que se submetem ao tratamento contra o câncer sofrem com indisposições e efeitos colaterais das fortes medicações. Junto a isso, a queda da imunidade e também a aparição de feridas na boca e na garganta, conhecidas como mucosites, no caso de tumores em locais próximos à cabeça e ao pescoço, englobam as consequências do tratamento.  “O paciente já está debilitado ou ficará – caso entre em um processo preventivo – e cuidar da mucosite afim de minimizar seus sintomas é muito importante até para o sucesso do tratamento, pois os níveis das feridas podem afetar a deglutição, atingindo lábios, gengivas, garganta e em alguns casos, órgãos genitais”, explica a fisioterapeuta Dra. Fabiana Oliveira, especialista em disfunções Músculo Esqueléticas e Dor Orofacial.
Com o intuito de atuar preventivamente e também como apoio durante as sessões de radioterapia e quimioterapia, a laserterapia auxilia na cicatrização das mucosites e também ativa a circulação de sangue na região, impossibilitando que o quadro se agrave. “O problema acontece quando há baixa circulação na região e devido às mucosas comuns do organismo, passam a criar feridas, torna-se uma área do corpo inativa. A longo prazo pode impossibilitar o paciente de se alimentar e, em casos de tratamentos agressivos, a saúde é fundamental para superar estas etapas”, ressalta Dra. Fabiana.
Alguns hospitais já orientam para o tratamento prévio com laser realizado por fisioterapeutas especializados e em outras situações é possível solicitar com o médico o encaminhamento para as sessões de laser. “É um conjunto de mediações realizadas para minimizar os efeitos durante o tratamento oncológico e para manter o foco do paciente em recuperação e saúde, sem ter de se preocupar com os efeitos indesejáveis. A laserterapia é importante e recomendada tanto quanto um acompanhamento psicológico”, explica.
Com bastante experiência nestes casos, Fabiana afirma que a melhora é considerável e que muitos pacientes que chegam ao consultório com grandes dificuldades saem de lá, já na primeira sessão, com um avanço incrível. “Os pacientes obtêm uma rápida melhora na deglutição. É incrível como a atuação do laser é rápida e traz benefícios comprovados”, conclui.




Dra. Fabiana Oliveira - especialista em Disfunções Músculo Esqueléticas pela Universidade Metodista de São Paulo, em DTM e dor Orofacial pela Faculdade de Medicina de Petrópolis e Biomecânica Crânio Cervical e Fisiopatologia Articular Temporomandibular pelo CEDIME, no Chile. Saiba mais sobre seu trabalho em www.drafabifisio.com.br.

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