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sábado, 10 de março de 2018

Casos de Leishmaniose aumentam em São Paulo




Sorrateira zoonose se espalha silenciosamente nos municípios do estado e se aproxima da capital paulistana


A Leishmaniose Visceral Canina vem se espalhando silenciosamente pelo estado de São Paulo. A doença se dispersa através das principais rodovias do país e se aproxima cada vez mais da capital paulistana. Dados indicam que 97 municípios da região já têm registros da doença. Em 2017, o interior de São Paulo teve casos de leishmaniose em Valinhos, Indaiatuba e Campinas. A Baixada Santista também foi afetada pela enfermidade, o Guarujá registrou casos em humanos e cães.

Sorrateira e com alto poder endêmico, zoonose já está presente nas cinco regiões do país e infecta anualmente mais de três mil pessoas, e uma quantidade incontável de cães. Pesquisas indicam que cada caso humano registrado equivale a até 200 animais infectados.

A doença é transmitida para os animais através da picada do mosquito palha infectado (principalmente pelo flebótomo Lutzomyia longipalpis). Os cães são os principais reservatórios no ciclo urbano. Um animal positivo para leishmaniose serve como reservatório para o vetor, aumentando assim o risco de transmissão da doença para os humanos.

Por isso, a prevenção é extremamente importante. “Evitar que o vetor infecte os cães continua sendo a melhor forma de controle da leishmaniose, por isso, os animais precisam estar protegidos”, afirma a Médica-veterinária e Gerente de Produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.

Um dos desafios impostos pela leishmaniose é o difícil controle da transmissão da zoonose, pois a infecção ocorre de forma silenciosa. Os animais infectados podem demorar até dois anos para manifestar os sintomas da doença. “Os cães afetados podem apresentar problemas dermatológicos como alopecia, úlceras, descamações, feridas de difícil cicatrização e hiperqueratose (espessamento da pele), principalmente no focinho, ao redor dos olhos e nas orelhas. É comum também a presença de onicogrifose, que é o crescimento anormal das unhas”, explica Priscila Brabec.

Além das manifestações visíveis, a doença pode gerar uma série de complicações e dependendo da evolução do quadro clínico, pode levar o animal ao óbito. Por apresentar sinais clínicos inespecíficos para confirmação do diagnóstico é necessária a realização de testes sorológicos e parasitológicos, ou até mesmo outros métodos mais elaborados.

Para ajudar na prevenção da Leishmaniose Visceral Canina, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o conceito Double Defense, que visa a proteger os cães contra o vetor transmissor e o patógeno causador da doença.

Para isso, a Ceva Saúde Animal conta com dois produtos exclusivos, a Leish-Tec, única vacina recombinante do mercado contra a leishmaniose visceral canina que possui 96% de proteção individual, e o Vectra 3D, um produto tópico com formulação sinérgica inovadora (Dinotefuran, Permetrina e Piriproxifen), que repele e mata os insetos, além de proteger contra pulgas e carrapatos.

“O uso combinado dos produtos ajuda na proteção dos cães contra a picada do vetor, que é a principal forma de transmissão da doença e também contra a infecção pela Leishmania. Por isso, o uso do conceito Double Defense pode ajudar na proteção dos cães contra a leishmaniose”, finaliza Priscila.






Ceva Saúde Animal


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