Sorrateira
zoonose se espalha silenciosamente nos municípios do estado e se aproxima da
capital paulistana
A
Leishmaniose Visceral Canina vem se espalhando silenciosamente pelo estado de
São Paulo. A doença se dispersa através das principais rodovias do país e se
aproxima cada vez mais da capital paulistana. Dados indicam que 97 municípios
da região já têm registros da doença. Em 2017, o interior de São Paulo teve
casos de leishmaniose em Valinhos, Indaiatuba e Campinas. A Baixada Santista
também foi afetada pela enfermidade, o Guarujá registrou casos em humanos e
cães.
Sorrateira
e com alto poder endêmico, zoonose já está presente nas cinco regiões do país e
infecta anualmente mais de três mil pessoas, e uma quantidade incontável de
cães. Pesquisas indicam que cada caso humano registrado equivale a até 200
animais infectados.
A
doença é transmitida para os animais através da picada do mosquito palha
infectado (principalmente pelo flebótomo Lutzomyia
longipalpis). Os cães são os principais reservatórios no ciclo
urbano. Um animal positivo para leishmaniose serve como reservatório para o
vetor, aumentando assim o risco de transmissão da doença para os humanos.
Por
isso, a prevenção é extremamente importante. “Evitar que o vetor infecte os
cães continua sendo a melhor forma de controle da leishmaniose, por isso, os
animais precisam estar protegidos”, afirma a Médica-veterinária e Gerente de
Produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.
Um
dos desafios impostos pela leishmaniose é o difícil controle da transmissão da
zoonose, pois a infecção ocorre de forma silenciosa. Os animais infectados
podem demorar até dois anos para manifestar os sintomas da doença. “Os cães
afetados podem apresentar problemas dermatológicos como alopecia, úlceras,
descamações, feridas de difícil cicatrização e hiperqueratose (espessamento da
pele), principalmente no focinho, ao redor dos olhos e nas orelhas. É comum
também a presença de onicogrifose, que é o crescimento anormal das unhas”,
explica Priscila Brabec.
Além
das manifestações visíveis, a doença pode gerar uma série de complicações e
dependendo da evolução do quadro clínico, pode levar o animal ao óbito. Por
apresentar sinais clínicos inespecíficos para confirmação do diagnóstico é
necessária a realização de testes sorológicos e parasitológicos, ou até mesmo
outros métodos mais elaborados.
Para
ajudar na prevenção da Leishmaniose Visceral Canina, a Ceva Saúde Animal
desenvolveu o conceito Double
Defense, que visa a proteger os cães contra o vetor transmissor
e o patógeno causador da doença.
Para
isso, a Ceva Saúde Animal
conta com dois produtos exclusivos, a Leish-Tec,
única vacina recombinante do mercado contra a leishmaniose visceral canina que
possui 96% de proteção individual, e o Vectra
3D, um produto tópico com formulação sinérgica inovadora
(Dinotefuran, Permetrina e Piriproxifen), que repele e mata os insetos, além de
proteger contra pulgas e carrapatos.
“O
uso combinado dos produtos ajuda na proteção dos cães contra a picada do vetor,
que é a principal forma de transmissão da doença e também contra a infecção
pela Leishmania.
Por isso, o uso do conceito Double
Defense pode ajudar na proteção dos cães contra a
leishmaniose”, finaliza Priscila.
Ceva
Saúde Animal
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