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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Folia de carnaval pede atenção com os olhos



·         Oftalmologista do H.Olhos elenca dicas para a prevenção de doenças oculares

·         Conjuntivites inflamatórias alérgicas e as infecciosas virais são frequentes no período


O carnaval está próximo e os blocos de rua já estão se concentrando nas principais cidades. Nessa época, muitas pessoas costumam aproveitar a diversão reunidas em grandes aglomerações, um ambiente propício para a propagação de doenças oculares, como as conjuntivites. Entre as formas mais recorrentes da doença, estão a alérgica e a viral.

A primeira, por sua vez, não é contagiosa, e está associada ao uso frequente e excessivo de maquiagem no período, tal como a purpurina, além da exposição à fuligem proveniente do papel que compõe as serpentinas e confetes. O tipo viral, por outro lado, é altamente transmissível pelo contato da mão contaminada com os olhos, rosto a rosto com o indivíduo infectado e objetos pessoais e superfícies que contenham o vírus e são tocados pelas mãos.

“As multidões, comuns no Carnaval, sejam em blocos de rua, praias e outros ambientes aquáticos, facilitam que a doença se espalhe devido à aglomeração. Portanto, é possível que nas próximas semanas seja notável o aumento dos casos de conjuntivite”, alerta o Dr. Pedro Antonio Nogueira Filho, especialista em córnea e doenças oculares externas e chefe do pronto-socorro do H.Olhos.

O médico pontua algumas dicas para a prevenção das infecções:
  • Lavar as mãos com frequência com água corrente e sabão e/ou higienizar com álcool gel. O uso de banheiros químicos é comum no carnaval e o local nem sempre contém elementos adequados para a higiene, podendo ser uma via de contaminação;
     
  • Evitar coçar os olhos, mesmo que as mãos estejam limpas;
     
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como óculos escuros, lentes de contato e maquiagens;
     
  • Utilizar maquiagens compradas em locais que fornecem garantia do produto, tal como uma nota fiscal
     
  • Remover os cosméticos com sabão específico para a face e região dos olhos ou mesmo neutro;
     
  • Não é recomendado o uso de maquiagens em crianças menores de 7 anos e, mesmo após a essa idade, devem ser utilizadas com moderação, indicadas para a faixa etária e de preferência após consulta e orientações de um médico pediatra, dermatologista ou oftalmologista;
     
  • Nunca colocar as lentes de contato depois de se maquiar, sempre antes. Essa é uma maneira de evitar que, ao ajustá-las nos olhos, algum fragmento de maquiagem fique na interface entre a lente de contato e a superfície ocular, podendo gerar lesões e muito desconforto.
“Em caso de qualquer anormalidade, não deixar a animação do momento comprometer a saúde. É importante não ignorar o problema e procurar um oftalmologista”, ressalta o especialista.


Sobre a conjuntivite

A conjuntivite, em suas formas alérgica e viral, é caracterizada pela inflamação da conjuntiva, membrana que reveste a parte externa branca do globo ocular e a porção interna das pálpebras. Entre os principais sintomas estão coceira, sensibilidade à luz, sensação de corpo estranho e/ou areia nos olhos, inchaço das pálpebras, lacrimejamento e olhos vermelhos.




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