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domingo, 12 de novembro de 2017

Novembro Azul: câncer de próstata é o 2º mais nocivo para homens



Fatores de riscos devem ser observados para que seja realizado o diagnóstico precoce que aumenta as chances de cura 


Na próxima sexta-feira, 17 de novembro, é o Dia Mundial de Combate ao Câncer da Próstata, e o mês todo também é remetido a sua conscientização. A enfermidade é considerada a segunda mais fatal em indivíduos do sexo masculino, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma, de acordo com pesquisas e especialistas da área oncológica. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que entre 2016 e 2017 surgiram cerca de 61.200 novos casos em todo o País. 

Segundo João Neiva, médico oncologista do Hapvida Saúde, no estágio inicial a patologia não apresenta indícios e os fatores de riscos podem aumentar a possibilidade de ocorrência. “O câncer de próstata está diretamente relacionado ao envelhecimento do homem e a alguns fatores como a hereditariedade com parentes de 1º grau que desenvolveram a doença. Dentre os sintomas mais comuns, estão à dificuldade para iniciar ou finalizar a urina, gotejamento após o término da urina e redução da força do jato urinário”, explica Neiva.

No início do tratamento, são analisados o estágio em que doença se encontra, se o paciente possui doenças sistêmicas e as contraindicações a determinado procedimento escolhido para tratar a enfermidade. O tratamento pode ser feito com cirurgia, radioterapia ou quimioterapia – para destruir ou inibir o crescimento de células cancerosas que formam o tumor –, embora, em alguns quadros, os métodos podem ser combinados. 

Os casos de pacientes com alto risco do reaparecimento do câncer ou nos quais o tumor não está restrito à próstata são caracterizados como fase avançada ou metastática. Em função disso, recomenda-se a utilização do bloqueio hormonal, cujo intuito é bloquear a produção de testosterona (hormônio masculino), que intensifica o crescimento do tumor, interrompendo as células tumorais. 

Conforme explica o oncologista, a prevenção torna-se o melhor remédio e aumenta a probabilidade de cura. Manter hábitos saudáveis, praticar atividades físicas, evitar obesidade, não fumar, consumir alimentos mais saudáveis e menos condimentos ou industrializados são orientações importantes para evitar alterações no estado de saúde. “Estas medidas básicas previnem a grande maioria das doenças mais predominantes e que causam mais mortes na nossa ‘era moderna’, como, por exemplo, a hipertensão, diabetes, problemas cardíacos, infarto e AVC, além de oferecer às pessoas uma melhor qualidade de vida”, conclui Neiva.




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