Imunização
é importante para evitar mortalidade ou morbidade em toda a população
O Dia Nacional da
Vacinação, celebrado em 17 de outubro, foi criado pelo Ministério da Saúde a
fim de relembrar a importância da vacina no controle de doenças e na prevenção
de epidemias. Após o surgimento da imunização, diversas doenças desapareceram e
muitas outras estão com números de contaminação bastante reduzidos.
Hoje existem dois tipos de
vacinas, uma com vírus enfraquecido, que serve apenas para que o organismo crie
defesas contra aquela doença; e as que são compostas por partículas mortas de
vírus ou bactérias.
A vacinação desde os
primeiros meses de vida é importante porque a maioria dessas doenças, que são
virais ou bacterianas, possuem uma morbidade muito grande. Algumas delas têm
impacto maior e sequelas, como o sarampo e a difteria, por exemplo, que tem
alta mortalidade na infância. Já a poliomielite, que embora não tenha alta taxa
de morte, pode deixar implicações importantes para o resto da vida. Todas podem
ser evitadas com a vacina.
Alguns bebês, ao tomar
vacina, ficam com o local da aplicação avermelhado, dolorido e enrijecido,
outros até apresentam febre baixa, esta mais incomum. Reações muito menores e
facilmente tratadas com um medicamento indicado pelo pediatra, além de serem
incomparáveis com as complicações apresentadas pelo sarampo, catapora,
meningite e tantas outras.
“Algumas dessas doenças
são piores no adulto, por exemplo, sarampo, que tem alta morbidade e
mortalidade. A catapora, que pode ter evolução benigna na população infantil, é
responsável por grandes manifestações clinicas em adultos, chegando a atingir
órgãos internos, como pulmões e fígado, podendo provocar a morte, por isso a
importância da vacinação ainda na infância”, explica Dr. Daniel Wagner de
Castro, infectologista dos Hospitais da Criança e São Luiz Jabaquara.
Segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS), entre 2010 e 2015, 10 milhões de mortes no mundo foram
evitadas por conta das vacinas.
O especialista explica que
a queda na cobertura nacional pode levar a ocorrência de um novo surto da
doença em uma população que não esta 100% imunizada. “Uma população
desprotegida pode causar a disseminação rápida da uma doença. O maior exemplo
são alguns países que tinham sarampo controlado e voltaram a ter incidência da
doença, por conta da baixa do número de pessoas vacinadas”, explica.
A vacina é importante para
proteger todas as pessoas contra as doenças imunopreveníveis. Em um cenário
muito comum, uma criança com catapora vai para uma sala de aula e espalha a
doença entre os presentes. Caso alguma pessoa naquele ambiente não tenha tomado
a vacina, corre-se um grande risco de pegar catapora. “A proteção não é
individual, mas coletiva. Protegendo uma pessoa, você protege um coletivo”,
completa Daniel.
O Ministério da Saúde
possui um calendário com todas as vacinas que devem ser tomadas durante a vida.
E no caso das mulheres, durante o período de gestação: https://goo.gl/RcbfWJ
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