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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Especialista em eficiência energética explica que a conta de luz fica mais cara a partir de novembro




 Na conta, a bandeira tarifária vermelha no patamar 2, passa de 3,50 reais para 5,00 reais a cada 100 kilowatt-hora consumidos


A conta de luz fica mais cara a partir de novembro, segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), devido a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que é crítica pela falta de chuvas. Na prática, a bandeira tarifária vermelha no patamar 2 se mantém, mas com uma taxa extra, que passa de R$ 3,50 para R$ 5,00 a cada 100 kilowatt-hora consumidos.

Segundo Wagner Cunha Carvalho, especialista em eficiência energética e diretor de relacionamentos da W-Energy, empresa responsável por métodos de redução de desperdícios de água e energia, a medida é uma forma de compensar o acionamento das usinas termoelétricas, em momentos em que os reservatórios estão em níveis baixos. “Esse cenário é resultado da falta de chuvas e do nível de água nos reservatórios de usinas do País. O acionamento das usinas é uma operação cara, e consequentemente, reflete em nossas contas de luz. O melhor a fazer neste momento é utilizar formas inteligentes de poupar energia para não levar um susto quando a conta chegar”, explica.

Em empresas, por exemplo, o cuidado com a conta de luz deve ser redobrado, pois utilizam muitos equipamentos ao mesmo tempo e alguns deles podem ser maquinários antigos, que consumem muita energia comparados aos novos modelos. “Nesses casos é necessário gerenciar os picos de energia, controlando a demanda da concessionária sem interferir na produtividade da empresa”. O especialista ainda revela que o maior vilão do consumo de energia elétrica em empresas são os aparelhos de ar condicionado e muitas vezes geladeiras e câmaras frias, no caso de estabelecimentos que trabalham com produtos alimentícios, junto ao sistema de iluminação.

“No caso dos aparelhos resfriadores, é possível estudar os picos de energia, por meio de medidores e gerenciamentos específicos para que nestes horários haja controle e menos gastos. Já para a iluminação existe viabilidade para substituir lâmpadas decorativas por lâmpadas eficientes com Light Emitting Diode, muito conhecidas como LED. Em relação as dicroicas, o LED pode ser até 80% mais econômico”, diz Wagner.

No Brasil, esses grandes potenciais são Hospitais, Indústrias e Edifícios comerciais e hoje, além das readequações com a energia elétrica, a W-Energy disponibiliza soluções para economia de água, o que somam para empresas um grande fator sustentável em seu funcionamento.






Wagner Cunha Carvalho - Administrador de Empresas, especialista em Sustentabilidade - Eficiência Energética e Hídrica. É diretor de relacionamentos e negócios da empresa W-Energy e possui larga experiência em gerenciamento de grandes projetos nos segmentos Comerciais, Industriais, Saúde e de Infraestrutura. Membro do Instituto para a valorização da Educação e da Pesquisa no Estado de São Paulo (IVEPESP). Participou ativamente do desenvolvimento da sustentabilidade em nosso país, por meio da geração de grandes resultados coordenando projetos para empresas de diversos segmentos do mercado.




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