Levantamento com
482 executivos de negócios e TI mostra que 32% das empresas não realizou uma
avaliação dos riscos oferecidos por ameaças cibernéticas no último ano; para
46% dos entrevistados, a liderança de suas empresas não dá a devida importância
ao tema
A pesquisa da Control Risks ouviu executivos nas Américas, Europa, Ásia, Oriente Médio e África no início deste ano e deu origem ao relatório Cyber Security Landscape 2017. O levantamento mostrou que a maioria das empresas não dá à área a devida importância: apesar de 77% dos entrevistados acreditarem que a diretoria da empresa é a principal responsável pela gestão de segurança cibernética, 46% acreditam que o tema ainda não recebe sua devida atenção.
Com o objetivo de entender como as organizações se relacionam com a segurança cibernética, a pesquisa questionou sobre a estrutura interna das corporações e suas condições de lidar com crises, ameaças e crimes virtuais.
Os dados da pesquisa mostram ainda que:
- 46% dos entrevistados acreditam que o alto escalão de executivos de suas empresas não dão a devida importância ao tema “segurança cibernética”;
- 45% afirmam que avaliar e gerenciar riscos cibernéticos são seus maiores desafios em relação à segurança cibernética;
- 35% disseram que sua organização já sofreu com uma brecha de segurança cibernética infringida por terceiros;
- 43% afirmam que ataques cibernéticos resultaram na utilização indevida de dados sigilosos e 41% afirmou que informações de clientes foram perdidas;
- 53% das organizações avaliam as medidas de segurança cibernéticas de parceiros e provedores apenas por meio de cláusulas contratuais.
O relatório ressalta que os ataques cibernéticos aumentaram 11% no último ano, na América. A América Latina, em especial, ainda aparece como um alvo crítico de ameaças virtuais, segundo a pesquisa. Só no México, os ataques aumentaram 30%.
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