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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Um alerta sobre o uso excessivo das telas



Para a diretora do Colégio Santa Inês, Ir. Celassi Dalpiaz, o excesso de exposição de crianças e jovens no mundo virtual pode restringir as relações sociais


Que a tecnologia veio pra ficar, ninguém discute. Em meio a tantas "telas", cada vez mais atraentes, é preciso ter uma atenção ainda maior com as crianças e jovens, principalmente na grande exposição diante desses meios. "Há uma dicotomia entre a necessidade e o excesso, o que não estabelece uma comunicação saudável com o ambiente em que estão inseridos e provoca restrições nas relações sociais", explica a diretora do Colégio Santa Inês e pedagoga, Irmã Celassi Dalpiaz.

É fato que o uso dessas tecnologias trouxe inúmeros benefícios como a facilidade de conexão com o mundo. No meio da educação, houve enormes mudanças, trazendo novas possibilidades de aprendizados e tornando o ensino mais dinâmico. No entanto, mesmo com imensuráveis vantagens, como ajudar os pais e educadores na medição da dependência que existe em relação à tecnologia? Para a diretora do Santa Inês, é aí que entra um elemento essencial: a relação honesta entre pais e filhos. "Esse relacionamento precisa ter o objetivo de proteger e ajudar as crianças e jovens a se beneficiarem, na medida certa, do mundo sem fronteiras ao seu alcance. E isso requer um maior cuidado e vigilância das famílias", ressalta.

Cada vez mais o momento importante do olho no olho, do abraço e da percepção real do sentimento tem ficado de lado. A necessidade de estar o tempo todo conectado, registrar e comunicar tudo que faz em uma página da internet tornou-se uma rotina na vida de muitas pessoas. Para a pedagoga, é preciso que haja um diálogo aberto entre pais e educadores para com as crianças e jovens, fazê-los entender que existem limites no mundo virtual. "Como adultos, nos cabe mediar a necessidade e contrapor o excesso, buscando, juntos, a medida exata. É de nossa responsabilidade encontrar esse equilíbrio, garantindo a tão necessária convivência social. Temos grandes possibilidades de dirimir essa dicotomia e preservar as relações", salienta a Irmã.





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