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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Ginecologista Dr. Joji Ueno examina as verdades e as mentiras da fertilização in vitro



O ginecologista Dr. Joji Ueno, diretor clínico da Clínica Gera, desvenda alguns questionamentos sobre a fertilização in vitro (FIV). São eles:


Inseminação artificial e fertilização in vitro é a mesma coisa?

Mito. Não. A fertilização in vitro é a colocação de espermatozoides em contato com óvulos em laboratório e, após a fecundação, os embriões são alocados no útero materno. Já a inseminação artificial consiste na injeção de espermatozoides dentro do útero por meio de um cateter. 


Os bebês que nascem a partir do processo de fertilização in vitro nascem mais fortes e com a saúde menos frágil?

Verdade. A partir da fecundação e da implantação dos espermatozoides sim. O restante da gestação ocorre normalmente. Além disso, se forem feitas biópsias embrionárias e avaliações cromossômicas e/ou genéticas previamente, é possível reduzir a incidência de algumas doenças.


A fertilização in vitro pode ser usada para prevenir as doenças hereditárias?

Verdade.  Sim, a fertilização in vitro pode prevenir doenças hereditárias. Os futuros pais, sabendo da existência de alguma doença genética, podem recorrer à seleção de embriões sem os genes potencialmente perigosos e responsáveis pela doença. Na realização do método de fertilização in vitro, o bebê apresenta os mesmo ricos de alterações genéticas do que em uma gestação sem nenhum tratamento. Enquanto que nos casos, onde se opta pelo diagnóstico médico pré-implantacional, a chance de desenvolver determinada doença herdada é extremamente inferior.


A fertilização in vitro é a melhor solução para casais inférteis?

Mito.  É de extrema importância que a causa da infertilidade seja bem investigada antes de submeter as pessoa aos tratamentos. Na maioria das vezes, o problema pode ser solucionado com medidas muito mais simples. 


Idade. Mulheres com mais de 40 anos não podem realizar a fertilização in vitro?

Mito. A idade adequada para a mulher realizar o procedimento é de até 43 anos, já que a taxa de sucesso na gestação após essa idade cai consideravelmente. Entretanto, há vários casos de mulheres que, mesmo após os 43, conseguiram engravidar pelo procedimento de FIV.


A síndrome da hiperestimulação é um risco da FIV?

Verdade. Durante o estágio de estimulação ovariana da FIV, as mulheres podem produzir excesso de hormônio, causando a síndrome da hiperestimulação do ovário, o que pode causar inchaço e dor. Essa síndrome se cura sozinha na ausência de uma gravidez ou, em casos raros, pode agravar-se, obrigando a internação da paciente para o tratamento clínico.






Prof. Dr. Joji Ueno - ginecologista, doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Coordenador do Curso de Pós-graduação Lato Sensu do Instituto GERA, Responsável pelo Setor de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio-Libanês. Fundador e diretor da Clínica Gera, também é autor livro “ Cirurgia Vídeo-Endoscópica em Ginecologia “. Ex-Fellow do “The Jones Institute for Reproductive Medicine”, Norfolk, VA, USA.

Clínica Gera 





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