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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Da candidatura à seleção: saiba como como conquistar uma vaga na disputada temporada de programas de trainee



 Page Talent lista cinco dicas para os jovens superarem os desafios em todas as fases do processo


A temporada de programas de trainee estará oficialmente aberta em agosto, período onde ficam concentradas as melhores oportunidades de acesso às vagas de trainee em grandes empresas. E é justamente nessa fase que o candidato precisa ficar mais atento para conseguir driblar uma enorme concorrência e conquistar a tão sonhada vaga.

“Para conseguir uma vaga, é preciso demonstrar qualidades em todas as etapas do processo seletivo, elas começam a valer pontos preciosos já no momento da inscrição”, afirma Manoela Costa, gerente executiva da Page Talent, unidade de negócios da Page Personnel dedicada ao recrutamento de estagiários e trainees, parte do PageGroup no Brasil.

Confira cinco dicas da consultora Manoela Costa para que os candidatos evitem erros mais comuns e aumentem as chances de acerto para conquistar uma vaga em um programa de trainee:


1 – Como procurar a empresa certa em meio às centenas de oportunidades

Antes de se candidatar a um programa de trainee, que salta aos olhos por conta dos benefícios e pela grife da empresa, é fundamental pensar se ele próprio combina com a vaga. “Muitos jovens chegam a se inscrever, ao mesmo tempo, em mais de 20 programas de trainee. É compreensível a ansiedade natural dessa fase da vida, mas isso não ajuda em nada. Antes de tudo é preciso investir tempo em autoconhecimento, e refletir se habilidades pessoais vão se encaixar com a cultura corporativa da empresa desejada. Uma dica preciosa é procurar informações sobre como é a rotina de trabalho, as preferências e os conselhos de pessoas que já estão lá dentro, e este caminho hoje está facilitado. Linkedln, Love Mondays e até as redes sociais estão repletas de avaliações, artigos, exemplos de sucesso e demais informações de pessoas que já passaram pelo o que o jovem candidato está começando a encarar. É uma lógica simples, é preciso estudar a empresa, e perguntar a si próprio, eu tenho afinidade com essa proposta?”, analisa a gerente executiva da Page Talent. 


2 – Montagem do currículo (os resultados e a linha do tempo)

Não existe um modelo padrão de currículos, mas existe um roteiro inteligente que organiza as informações de modo claro, prático e verdadeiro:
“O candidato deve pensar o currículo como a sua linha do tempo, portanto, ele deve colocar as experiências pela ordem correta e verdadeira, das mais atuais às mais antigas. É legal citar responsabilidades e aprendizados (mesmo que seja de um programa de estágio ou trabalho voluntário) para a empresa entender o que o candidato fez e gosta de fazer. Vale sim comentar sobre viagens, vivências e momentos pessoais, desde que tenham alguma relação com o trabalho. Mas é importante lembrar: em muitos programas de trainee, o jovem candidato terá que preencher online as suas informações, e isso demanda atenção total, para não omitir algo importante. Outro detalhe: é importantíssimo pensar nos resultados conquistados e explicar isso durante o processo seletivo. As empresas vão valorizar os candidatos que souberem resumir com mais eficiência os conceitos que o levaram a apresentar bons trabalhos, insisto, mesmo que seja em experiências escolares ou universitárias. O que está em jogo é a noção do candidato sobre as suas competências”, comenta a gestora da Page Talent. 


3 – Dinâmicas online (avaliações que antecedem as entrevistas)

É comum que antes de falar com o selecionador à frente de um programa de trainee, o jovem candidato tenha que enfrentar dinâmicas de apresentação à distância – e em alguns casos, eliminatórias – já no início do processo: “As atividades online variam muito de empresa para empresa, mas de modo geral, podemos dizer que as perguntas elaboradas para esses processos são ferramentas de avaliação para filtrar os perfis desejados pelos gestores da empresas, portanto, a preparação para essas etapas online deve ser criteriosa, é como um vestibular. Erros e distrações podem custar caro. Portanto, é necessário reservar tempo em um ambiente agradável e de boa conexão com a internet, para evitar contratempos, pois em algumas avaliações online o tempo também é um fator de aprovação, porém isso não deve ser temido, essa etapa nada mais é do que uma prévia interessante para entender as preferências do RH”, comenta Manoela Costa.


4 – As etapas presenciais (é hora de mostrar a visão de mundo)

Será que existe um jeito certo de se preparar para o contato presencial com as empresas? “Não existe um padrão universal, o certo é que o contato presencial com os recrutadores é momento do jovem mostrar que ele realmente está pronto para entrar na empresa, é ali que ele demonstra a sua afinidade com a linha de trabalho da companhia. E isso não inclui montar um personagem para impressionar os recrutadores, pelo contrário, esse é o momento para descrever os objetivos, talentos pessoais e projetos em longo prazo. É ali que o jovem mostra a sua visão de mundo, e não apenas o acúmulo de suas experiências”, ressalta a especialista em processos de trainee e estágios. 


5 – Entrevista final (frente a frente com os gestores) 

Para muitos jovens, o momento mais difícil de um processo seletivo não é comprovar conhecimentos, mas sim comentá-los para o gestor à frente da avaliação: “O contato com o gestor deve ser natural e objetivo. Esse é o momento de mostrar praticidade: resultados, dificuldades, conquistas, enfim, é saudável resumir os melhores momentos de tudo que gerou crescimento pessoal e profissional, na hora de falar com as pessoas que estão no lado prático dos processos seletivos. Os gestores vão querer comentários mais técnicos, o detalhe que levou o candidato a ter sucesso (ou insucesso) e determinadas atividades. Esse também é o momento de mostrar conhecimento sobre a rotina de trabalho, pessoas de destaque neste campo, outras empresas concorrentes, enfim, a entrevista com o gestor é o momento de mostrar, acima de tudo, conhecimento sobre o negócio”, finaliza Manoela Costa.





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