Os indesejáveis problemas com varizes vão além da
questão estética. Inchaço e dores são alguns dos sintomas mais comuns
constatados e, em casos mais graves, como as úlceras venosas, diminuem a
qualidade de vida de quem sofre com o problema. O cirurgião vascular do
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Walter Campos Junior, afirma ser
possível melhorar esses incômodos com diferentes tratamentos.
Consequência da dilatação das veias, a doença é
classificada por estágios, que variam de 1 a 6, dependendo da gravidade.
Segundo o cirurgião, as varizes são sintomáticas ou assintomáticas e são
tratadas por meio de cirurgia, radiofrequência, laser ou aplicação de
substâncias para oclusão das veias dilatadas.
O problema, que pode ser decorrência de fatores
hereditários, também é agravado por algumas situações cotidianas, como ficar
muito tempo em pé e fazer esforço físico para trabalhar.
Apesar de ser mais comum em idosos, Walter Campos
Junior explica que pode acontecer em qualquer idade, com maior frequência nas
mulheres. Essa pré-disposição, segundo o especialista, ocorre em função de
fatores hormonais.
“As mulheres têm mais estrogênio e também tomam
esse hormônio em terapias de reposição, como anticoncepcionais. Além disso,
quanto maior o número de gestações, maior o risco de desenvolver varizes”,
reforça o médico.
O cirurgião ainda alerta que a doença é um dos
fatores de risco para trombose venosa profunda. Para minimizar as chances de
ter a doença, o médico indica algumas mudanças de hábito.
“É importante o uso de meia elástica, além da
prática de exercícios, como caminhadas, e ter um peso adequado, pois o
obesidade aumenta a chance de ter varizes”, comenta.
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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