· As oportunidades estão nas parcerias
· Evento reunirá ferramentas
financeiras promovendo análise e logística de investidores
#vemaiumnovobrasil
Muitas empresas quebraram, muitos profissionais
foram destituídos de seus cargos e o investidor comum ficou perdido em meio a
esse tiroteio de operações deflagradas pela corrupção. O que fazer? Ainda há
saída para empreender e investir no Brasil?
“O empreendedorismo em tempos
de crise” está entre as palestras que serão apresentadas
durante o Investir Global Expo por Marinaldo
Matos Guedes, jornalista e o primeiro coach, no mundo, a desenvolver melhorias
em liderança de tribo indígena. Executivo especialista em Coaching e em
Empreendedorismo, Guedes participou da equipe de crise na Copa do
Mundo de Futebol em 2014, foi convidado pela Universidade de Harvard para
apresentar os resultados científicos obtidos em coaching para Líderes Tuxauas
em Aldeias indígenas no Amazonas e tem artigos publicados na Revista Científica
Brasileira de Coaching e blogs especializados.
Na entrevista abaixo, o especialista conta como a
crise pode ser um impulso para o empreendedorismo e um gerador de oportunidades
para o sucesso na carreira.
Quais as principais
aflições de empresários e empreendedores neste momento de crise política,
econômica e de identidade?
É não saber qual é o fim de todo esse emaranhado
que se descortinou e continua se descortinando à nossa frente. Por que você só
consegue fazer um diagnóstico quando entende o tamanho do problema.
Muitos empreendedores sucumbiram diante dos
efeitos desse crime financeiro, moral e de identidade na qual o Brasil surfa.
Quem permaneceu de portas abertas teve que se reinventar para se apresentar a
um pós- crise. Ocorre muito isso na guerra.
Todos os setores vão ter que conversar, gerar
conhecimento e trocar experiências intersetoriais, e, assim, reduzir o tempo de
retomada do crescimento. A era da sobrevivência já está passando. Já entendemos
o recado, sem fazer a lição de casa e praticar a autocensura não teremos
aprendido nem mesmo o básico para o amadurecimento nos negócios.
Como ser proativo e
criativo diante de um cenário político-econômico tão inseguro como o que
vivemos atualmente no Brasil?
Sabemos que dos cinco meses que trabalhamos para
pagar impostos, um mês inteiro serviu para alimentar a corrupção. Os outros
quatro meses seriam para serviços essenciais, que nos chegam à meia boca.
Vão se proliferar instituições sérias que farão a
auditoria das despesas do Governo. As ferramentas de tecnologia vão encurtar o
acerto de contas entre o momento dos desvios e a punição. Isso muda a face do
crime contra a economia. Essa insegurança econômica há de cessar muito em
breve. O Governo vai se ajustar, independentemente de quem ocupe os cargos.
Entre tantas mazelas de corrupção e consequências de tais mazelas, estamos
vendo alguns avanços. A Nação grita. Não há como não ouvir.
Com um pouco mais de educação tecnológica, podemos
fazer plebiscitos e votações mais polêmicas. Quem sabe até reduzir para 1/3 o
número de senadores e deputados federais, e servir de modelo para os Estados. O
que se economizaria com isso geraríamos mais controle sobre seus passos. A
gente vai caminhar para isso. Devemos aproveitar a fragilidade moral dessa
turma para implantar a rédeas necessárias, sob pena de não termos outra
oportunidade nos próximos 50 anos.
Na sua visão, onde estão as
oportunidades nesse momento de incerteza?
As oportunidades estão nas parcerias, longe do seu
ambiente físico. Entender o seu negócio e saber apresentá-lo, muito além do seu
quarteirão e cidade, gera mais autonomia. Não é se lançar no virtual, é ter
suas experiências com uma realidade de mundo que não podemos fugir, ou
entendemos ou sucumbimos. O jeitinho brasileiro é muitas vezes confundido com a
flexibilidade cognitiva, o primeiro chega a ser quase falha de caráter de alguns
indivíduos, enquanto o outro é a responsividade, uma habilidade ou competência
garimpada pelas grandes empresas.
Com o desemprego batendo
recorde, assistimos nascer diariamente um número expressivo de empreendedores e
startups. Quais os principais cuidados, em sua opinião, que esses novos
empresários devem ter?
Uma explosão de desempregados que se veem
empreendendo, sem ter testado suas habilidades administrativas, financeiras, de
marketing e vendas. Mas a necessidade os levou a empreender. E na primeira
oportunidade vão abandonar essa causa. Por sorte e competência, uma boa parte
dessa turma há de empreender com mais qualidade, o que eleva a chances de
preservação no mercado. As startups, aceleradoras, coworkings e clusters
empresariais fazem parte de um mesmo fenômeno de ressignificação da economia,
onde a interatividade e cocriação é espontânea e necessária.
Qual o verdadeiro papel da
liderança em momentos de turbulência?
É o mesmo papel em tempos de voo de cruzeiro,
inspirar, influenciar e obter resultados. A diferença é que na turbulência as
pessoas tendem a ficar mais fragilizadas e, por conseguinte, acabam
necessitando mais da presença de líderes, da comunicação mais transparente,
organização mental das ideias, da certeza de que alguém está no controle e
sabendo onde podemos chegar. Se a liderança falta com esses aspectos, a
tendência é gerar desânimo ou desespero.
É por isso que os líderes aparecem nos momentos
mais desafiadores. Eles inspiram e norteiam as grandes decisões. São nos
momentos de decisão que o nosso destino é traçado.
Como potencializar a mente
do líder para lidar com a gestão diante do desânimo face às incertezas do
mercado doméstico?
No geral, uma ou duas competências do líder se
destacam, no dia-a-dia, marcando sua carreira. Vai se destacar o líder que
entender primeiro que há muito mais para se aprender e mais que isso, tem que
estar preparado para aprender, desaprender e reaprender o tempo todo, isso
reduz o fardo. O Brasil não foi o primeiro país a passar por turbulências, nem
será o último. Mas só vai ter valido a pena ter passado por tudo isso, se
tivermos assimilado as lições disponíveis.
Qual a sua opinião sobre a
iniciativa do Investir Global Expo?
Enquanto todos estavam ou estão olhando os cacos
dos telhados de vidro, atingidos por uma saraivada sem precedente em toda a
história, o Investir Global Expo já está com um novo cenário para o novo país,
com todas as condições naturais, técnicas e conjunturais para ser um porto de
investimentos para o ávido capital estrangeiro e o reprimido capital nacional,
hoje volatilizado pelas incertezas. O preço de não fazer nada agora será muito
alto nos próximos dois ou três anos.
Os parceiros dessa empreitada sabem disso e
apostam nessa virada econômica, social e moral da nossa economia. Outros
eventos vão surgir, levados pelo fôlego da retomada do crescimento, mas todos
vão saber e lembrar que a bandeira fincada pela Investir Global Expo e seus
idealizadores foi uma conquista desse tempo, ainda na turbulência dos
acontecimentos.
Com o tema Vem Aí Um Novo Brasil, entre os
dias 21 e 23 de setembro será realizado o Investir Global Expo, evento inédito
que reunirá oportunidades de negócios para empreendedores, investidores e
startups trazendo ferramentas diversificadas: leilões, bitcoins, imóveis,
previdências, consultoria financeira, entre outros.
Investir Global
Expo
Datas: 21, 22 e 23 de setembro de 2017
Local: Centro de Convenções Frei Caneca – Rua Frei
Caneca, 569 – Consolação, São Paulo-SP
Horário: Das 10 às 20 horas
Informações e
Inscrições: http://investirglobal.com.br/#informacoes
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