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terça-feira, 18 de julho de 2017

Seguro: advogado explica prós e contras de duas opções



Estatística de roubos e furtos de carros no país é de um por minuto


Longe de ser um item supérfluo, apostar em seguros é essencial para garantir tranquilidade no caso de algum acontecimento desagradável. Dados do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que, entre 2014 e 2015, mais de um milhão de veículos foram furtados ou roubados no país – o que dá uma média de um caso por minuto. Para o advogado Fabio de Souza, que atua no âmbito do Direito Civil com ênfase em Direito Securitário no escritório Küster Machado, há duas modalidades de seguro que estão disponíveis no mercado e que merecem destaque: o seguro de vida universal e o seguro popular.

 “Constatamos que o seguro popular ainda não está sendo comercializado pela pendência da elaboração de novas leis, principalmente para garantir a qualidade da prestação de serviço, posto que este seguro fará uso de peças usadas para realizar o reparo nos veículos sinistrados”, explica. 

Para o especialista, a disponibilidade de peças usadas e originais no mercado, para atender esta carteira é o grande empecilho, no momento, para esta modalidade. “Ao meu ver é um ramo do seguro muito arriscado, pois o segurado terá seu veículo reparado com peças usadas, correndo o risco de que estas peças não estejam em perfeitas condições de uso – ou seja, além de assumir o risco do seguro propriamente dito, correria o risco da utilização de peças usadas”, esclarece.  

No entanto, o advogado é otimista em relação ao seguro de vida universal. “Este seguro garante ao consumidor o recebimento de parte dos valores pagos ao final do prazo de validade”. O prêmio pago pelo segurado é fracionado em capital de risco e capital de acumulação, sendo que o primeiro responde pelo risco (morte) e o segundo representa a parcela que será restituída ao segurado ao término do período de vigência. Ambos os seguros são voltados para o público de baixa a média renda.

Souza acrescenta ainda que, diante da situação política e econômica do país, investir em seguros é sempre uma boa aposta. “As duas modalidades citadas oferecem vantagens ao consumidor de baixa renda, seja pela restituição de parte dos valores ou pela possibilidade de contratar um seguro auto com desconto de aproximadamente 30% do atualmente praticado no mercado”, finaliza.






Fábio de Souza - Formado em Direito em 2005 pela Universidade de Marília, atuando no âmbito do Direito Civil, com ênfase no Direito Securitário e Direito Penal. Com experiência no Contencioso Cível de massa, voltado ao atendimento das Companhias Seguradoras nos diversos ramos do Seguro. É o Advogado Gestor de Contratos 3 da Unidade de Curitiba do escritório Küster Machado.





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