Pesquisa realizada em sete países analisa os
hábitos sexuais dos homens que apresentam essa condição
No universo dos homens com disfunção erétil
(DE), os brasileiros são os que planejam a vida sexual com mais detalhes. Essa
é uma das constatações de uma pesquisa global conduzida pela Pfizer em sete
países para investigar os hábitos sexuais dessa população. Mais de sete em cada
dez entrevistados no Brasil, por exemplo, tendem a concordar ou concordam
fortemente com a ideia de programar dias específicos (73%) e horários
determinados (72%) para suas relações sexuais. Já em Taiwan, esses
comportamentos são adotados pela minoria – 45% e 38%, respectivamente.
Você planeja relações sexuais em dias específicos
da semana?
P
Países
|
Concorda
totalmente
|
Tende a concordar
|
Brasil
|
28%
|
45%
|
China
|
19%
|
45%
|
Taiwan
|
13%
|
32%
|
Itália
|
17%
|
32%
|
Japão
|
16%
|
29%
|
Rússia
|
20%
|
25%
|
Turquia
|
23%
|
29%
|
Média
|
20%
|
35%
|
Você planeja relações sexuais em horários
específicos do dia?
Países
|
Concorda
totalmente
|
Tende a concordar
|
Brasil
|
42%
|
30%
|
China
|
19%
|
45%
|
Taiwan
|
9%
|
29%
|
Itália
|
17%
|
37%
|
Japão
|
21%
|
38%
|
Rússia
|
22%
|
36%
|
Turquia
|
30%
|
27%
|
Média
|
24%
|
36%
|
Presidente eleito da International Society of
Sexual Medicine (ISSM), o urologista Luiz Otávio Torres afirma que o
planejamento da vida sexual pode ser entendido como uma tentativa de minimizar
as dificuldades trazidas pela falta de tempo e pelas rotinas atribuladas.
“Existe, muitas vezes, uma dificuldade para equilibrar as diferentes esferas da
vida, como o casamento, a agenda dos filhos e os compromissos do trabalho. Por
isso, o planejamento pode ser uma forma de garantir mais espaço para uma vida
sexual saudável e prazerosa”, afirma.
Na média geral dos países entrevistados, mais
de quatro em cada cinco usuários de medicamentos para DE (83%) planejam, sempre
ou às vezes, um tempo específico para as relações sexuais. Além disso, entre
esses homens que programam a atividade sexual, 71% o fazem com várias horas de
antecedência. Essa porcentagem sobe para 79% no Brasil e cai para 39% no Japão,
o que evidencia as diferenças culturais que permeiam a sexualidade nos
diferentes países pesquisados.
Você costuma tomar a medicação para DE quanto
tempo antes da relação sexual?
Paí
Países
|
Até 1h de antecedência
|
Até várias horas de antecedência
|
Até um dia de antecedência
|
Até uma semana de antecedência
|
Mais de uma semana de antecedência
|
Não sabe informar
|
Brasil
|
35%
|
44%
|
18%
|
3%
|
0%
|
0%
|
China
|
21%
|
49%
|
27%
|
3%
|
0%
|
0%
|
Taiwan
|
34%
|
38%
|
18%
|
7%
|
1%
|
2%
|
Itália
|
35%
|
50%
|
10%
|
1%
|
0%
|
4%
|
Japão
|
10%
|
29%
|
27%
|
19%
|
10%
|
5%
|
Rússia
|
28%
|
53%
|
15%
|
3%
|
0%
|
1%
|
Turquia
|
22%
|
51%
|
24%
|
3%
|
0%
|
0%
|
Total
|
26%
|
45%
|
20%
|
5%
|
2%
|
2%
|
Ao todo, considerando os sete países, foram ouvidos 1.458 entrevistados, entre
30 e 70 anos de idade. Todos eles utilizaram, ao longo dos três meses que
antecederam a pesquisa, algum medicamento para disfunção erétil, distúrbio que
afeta cerca de 30% da população economicamente ativa do mundo, segundo
estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Só no Brasil, essa
porcentagem corresponde a quase 15 milhões de homens.
Vida sexual ativa
A pesquisa aponta também que os homens com disfunção erétil têm uma vida sexual
ativa, com uma média de 6 relações sexuais por mês. Essa frequência é
ligeiramente superior no Brasil, onde chega a 6,5 relações em 30 dias, e
bastante inferior no Japão, com 3 atos sexuais nesse mesmo intervalo de tempo.
Outros países abaixo da média global são Taiwan e China – com 4 e 5 encontros
sexuais mensais, respectivamente.
Se a frequência sexual é um elemento variável
entre os países analisados, há uma percepção homogênea a respeito dos aspectos
mais valorizados em um medicamento para DE. Quando perguntados sobre os
atributos que mais levam em conta na hora de optar por um desses produtos, a
capacidade de proporcionar uma ereção rígida é o aspecto mais lembrado: 94% dos
homens afirmam que esse item é importante ou muito importante. Também no
Brasil esse atributo é visto como a característica mais relevante.
Poucos efeitos colaterais e ação rápida,
considerando que 96% do total de entrevistados esperam praticar sexo até quatro
horas depois de ingerir o medicamento, são outras características bastante
citadas pelos homens quando convidados a elencar os atributos principais desses
medicamentos. “Esse dado mostra que a eficácia e a segurança dessas
medicações vêm sendo cada vez mais valorizadas”, comenta Torres. O preço, por
outro lado, é o elemento menos citado, como demonstra a tabela abaixo:
Quais atributos são mais importantes quando
você escolhe a medicação para DR?
Atributos
|
Importante ou
muito importante
(média global)
|
Importante ou
muito importante
(Brasil)
|
Proporcionar ereção rígida
|
94%
|
85%
|
Poucos efeitos colaterais
|
90%
|
84%
|
Funcionar rapidamente
|
89%
|
78%
|
Uma marca na qual eu confie
|
79%
|
77%
|
Preço
|
74%
|
77%
|
Comorbidades
Ter uma vida sexual plena é um dos pilares da qualidade de vida. Por outro
lado, dificuldades sexuais também podem representar um marcador importante para
doenças crônicas de elevada prevalência no Brasil e no mundo. No universo
analisado pela pesquisa, por exemplo, 36% dos homens apresentavam hipertensão e
30% relataram quadros de dislipidemia (alterações nos níveis normais de
colesterol). O quadro abaixo aponta as outras comorbidades mais frequentes
entre os homens ouvidos:
Para Torres, a importante relação entre a
disfunção erétil e outras enfermidades reforça a importância de debates sobre a
temática, de modo que seja possível desmistificar o assunto e incentivar a
busca por auxílio médico. “De fato, doenças como hipertensão, diabete e colesterol
alto podem comprometer o tecido erétil. Por isso, à medida que a disfunção
erétil passa a ser reconhecida como um dos primeiros sinais dessas
enfermidades, o sexo ganha uma importância médica ainda maior”, complementa o
médico.
Disfunção erétil: tratamento resgata a
autoestima e impacta a saúde masculina
O lançamento de Viagra, uma forma segura,
eficaz e cômoda de preservar o prazer, provocou uma verdadeira revolução na
vida sexual dos casais
Condição multifatorial, a disfunção erétil
(DE) pode ser de origem orgânica (física), psicogênica (alterações emocionais)
ou mista, quando ambos os fatores agem conjuntamente. A intensidade também é
variável, podendo se manifestar de forma leve a completa. Dados da Sociedade
Brasileira de Urologia (SBU) indicam que 59% dos homens com idade entre 40 e 69
anos têm ou já tiveram algum problema de ereção durante o ato sexual no Brasil.
Desses, 12% convivem com essa dificuldade de forma recorrente.
A disfunção erétil de causa orgânica pode
estar associada a uma série de alterações físicas, como problemas
cardiovasculares, distúrbios neurológicos, desequilíbrios hormonais e lesões no
próprio pênis. Por outro lado, entre os fatores emocionais relacionados ao
quadro estão o estresse, os problemas profissionais, financeiros e nos
relacionamentos, bem como os transtornos de ansiedade e depressão.
Durante a Idade Média a disfunção erétil era
considerada um castigo por atos pecaminosos, o que ajuda a explicar, em parte,
a vergonha e o tabu historicamente associados ao tema. Os progressos mais
importantes no tratamento dessa condição ocorreram apenas nos anos 1930, quando
médicos russos e alemães começaram a estudar a possibilidade de acoplar uma
estrutura rígida ao pênis dos pacientes, construída por meio da cartilagem de
costelas humanas.
Após esse esforço pioneiro vieram, na década
de 1970, as primeiras próteses de silicone. A técnica, apesar de se mostrar
eficaz em muitos casos, era também muito invasiva. Já nos anos 1980, passaram a
ser comercializadas medicações vasoativas aplicadas sob a forma de injeções
penianas, associadas a um inevitável desconforto. Esse cenário mudaria
totalmente em 1998, com a aprovação de Viagra (citrato de sildenafila).
Revolução sexual
Não foi apenas a vida sexual dos casais que
mudou a partir do lançamento de Viagra. Os cuidados do homem com a própria
saúde e até mesmo a relação médico-paciente foram profundamente impactados a
partir do surgimento de uma forma segura, eficaz e cômoda de resgatar o prazer,
a começar pela mudança na própria terminologia utilizada para designar as
falhas de ereção. Considerado depreciativo e associado à ideia de incapacidade,
o termo impotência sexual foi então substituído por uma expressão restrita às
dificuldades de ereção, a disfunção erétil (DE).
“A criação do Viagra foi uma verdadeira
revolução sexual para os homens. Além da grande melhora na qualidade da vida
sexual, como eles não tinham muita informação sobre como funcionava o
tratamento, começaram a procurar mais os consultórios médicos. Ao contrário das
mulheres, que costumam ir ao ginecologista desde a pré-adolescência, os homens
não costumam verbalizar seus problemas sexuais nem mesmo com os amigos mais
próximos”, diz o urologista Luiz Otávio Torres, presidente da International
Society of Sexual Medicine (ISSM).
Com o aumento do público masculino nos
consultórios, os médicos ganharam novas oportunidades de incentivar os cuidados
com a saúde masculina de forma mais ampla. “Nós, como médicos, acabamos
aproveitando essas visitas para fazer o controle de doenças importantes que
estão relacionadas ao público masculino, como o câncer de próstata, por exemplo”,
afirma Torres.
Em muitos casos, a recuperação da vida sexual
interfere também na autoestima do paciente, que ganha um novo estímulo para se
cuidar, adotando hábitos de vida mais saudáveis, como a redução do consumo de
álcool, a manutenção de uma dieta equilibrada e o abandono do cigarro e do
sedentarismo. “Tentamos mostrar ao paciente que, muitas vezes, fatores ligados
ao próprio estilo de vida podem estar totalmente associados ao quadro de
disfunção erétil”, complementa o médico.
Segurança e eficácia
A descoberta dos efeitos de Viagra para o
tratamento da disfunção erétil foi praticamente acidental, já que na ocasião os
estudos estavam voltados para tratamento de angina (dor no peito). Mas, durante
as pesquisas clínicas com o citrato de sildenafila, o relato de ereções
mediante estímulo sexual passou a ser frequente entre os pacientes. Diante
dessas informações, a equipe médica mudou o foco das pesquisas com o
medicamento, que passou a ser avaliado para o tratamento da DE. O trabalho de
pesquisa levou aproximadamente 13 anos, incluindo os vários estudos necessários
para o lançamento de um medicamento.
Desde então, Viagra vem sendo estudado
continuamente, o que contribuiu para construir um perfil de segurança muito bem
estabelecido para a sildenafila, inclusive cardiovascular. Durante sua
trajetória, o medicamento já passou por mais de 130 estudos clínicos,
envolvendo cerca de 23 mil homens com disfunção erétil em todo o mundo.
Referência no tratamento da DE, Viagra se
diferencia dos demais medicamentos de sua categoria em vários aspectos, entre
eles: rápido início da ação (de 14 a 20 minutos), tempo de duração (4 a 6
horas), grau de rigidez (máxima) e ótima tolerabilidade. Outro atributo de
Viagra é sua eficácia em todos os graus de disfunção erétil, de leve à
completa, de origem orgânica, psicogênica ou mista, chegando a elevado grau de
eficácia nos casos de DE psicogênica.
Trabalhando juntos para um mundo mais saudável
A Pfizer investe
fortemente no desenvolvimento de terapias que ajudem a prolongar e a melhorar a
vida das pessoas. Os esforços se concentram na manutenção de um elevado padrão
de qualidade e segurança durante os processos de pesquisa, desenvolvimento e
manufatura de uma variada gama de produtos para o cuidado com a saúde. Seu
portfolio global inclui medicamentos e vacinas, além de alguns dos produtos
isentos de prescrição mais conhecidos no mundo. A cada dia, seus profissionais
trabalham em prol do bem-estar, da prevenção, dos tratamentos e da cura para
muitas das mais importantes doenças da atualidade. Como uma das principais
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Pfizer vem colaborando com os profissionais de saúde, governos e comunidades
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