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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Brasileiros com disfunção erétil planejam dia e horário para relação sexual



Pesquisa realizada em sete países analisa os hábitos sexuais dos homens que apresentam essa condição


No universo dos homens com disfunção erétil (DE), os brasileiros são os que planejam a vida sexual com mais detalhes. Essa é uma das constatações de uma pesquisa global conduzida pela Pfizer em sete países para investigar os hábitos sexuais dessa população. Mais de sete em cada dez entrevistados no Brasil, por exemplo, tendem a concordar ou concordam fortemente com a ideia de programar dias específicos (73%) e horários determinados (72%) para suas relações sexuais. Já em Taiwan, esses comportamentos são adotados pela minoria – 45% e 38%, respectivamente.

Você planeja relações sexuais em dias específicos da semana?

P                   Países
Concorda
totalmente
Tende a concordar
Brasil
28%
45%
China
19%
45%
Taiwan
13%
32%
Itália
17%
32%
Japão
16%
29%
Rússia
20%
25%
Turquia
23%
29%
Média
20%
35%



Você planeja relações sexuais em horários específicos do dia?


    Países
Concorda
totalmente
Tende a concordar
Brasil
42%
30%
China
19%
45%
Taiwan
9%
29%
Itália
17%
37%
Japão
21%
38%
Rússia
22%
36%
Turquia
30%
27%
Média
24%
36%


Presidente eleito da International Society of Sexual Medicine (ISSM), o urologista Luiz Otávio Torres afirma que o planejamento da vida sexual pode ser entendido como uma tentativa de minimizar as dificuldades trazidas pela falta de tempo e pelas rotinas atribuladas. “Existe, muitas vezes, uma dificuldade para equilibrar as diferentes esferas da vida, como o casamento, a agenda dos filhos e os compromissos do trabalho. Por isso, o planejamento pode ser uma forma de garantir mais espaço para uma vida sexual saudável e prazerosa”, afirma.

Na média geral dos países entrevistados, mais de quatro em cada cinco usuários de medicamentos para DE (83%) planejam, sempre ou às vezes, um tempo específico para as relações sexuais. Além disso, entre esses homens que programam a atividade sexual, 71% o fazem com várias horas de antecedência. Essa porcentagem sobe para 79% no Brasil e cai para 39% no Japão, o que evidencia as diferenças culturais que permeiam a sexualidade nos diferentes países pesquisados.

Você costuma tomar a medicação para DE quanto tempo antes da relação sexual?
   Paí
Países
Até 1h de antecedência
Até várias horas de antecedência
Até um dia de antecedência
Até uma semana de antecedência
Mais de uma semana de antecedência
Não sabe informar
Brasil
35%
44%
18%
3%
0%
0%
China
21%
49%
27%
3%
0%
0%
Taiwan
34%
38%
18%
7%
1%
2%
Itália
35%
50%
10%
1%
0%
4%
Japão
10%
29%
27%
19%
10%
5%
Rússia
28%
53%
15%
3%
0%
1%
Turquia
22%
51%
24%
3%
0%
0%
Total
26%
45%
20%
5%
2%
2%


            Ao todo, considerando os sete países, foram ouvidos 1.458 entrevistados, entre 30 e 70 anos de idade. Todos eles utilizaram, ao longo dos três meses que antecederam a pesquisa, algum medicamento para disfunção erétil, distúrbio que afeta cerca de 30% da população economicamente ativa do mundo, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Só no Brasil, essa porcentagem corresponde a quase 15 milhões de homens.

Vida sexual ativa
            A pesquisa aponta também que os homens com disfunção erétil têm uma vida sexual ativa, com uma média de 6 relações sexuais por mês. Essa frequência é ligeiramente superior no Brasil, onde chega a 6,5 relações em 30 dias, e bastante inferior no Japão, com 3 atos sexuais nesse mesmo intervalo de tempo. Outros países abaixo da média global são Taiwan e China – com 4 e 5 encontros sexuais mensais, respectivamente.

Se a frequência sexual é um elemento variável entre os países analisados, há uma percepção homogênea a respeito dos aspectos mais valorizados em um medicamento para DE. Quando perguntados sobre os atributos que mais levam em conta na hora de optar por um desses produtos, a capacidade de proporcionar uma ereção rígida é o aspecto mais lembrado: 94% dos homens afirmam que esse item é importante ou muito importante.  Também no Brasil esse atributo é visto como a característica mais relevante.

Poucos efeitos colaterais e ação rápida, considerando que 96% do total de entrevistados esperam praticar sexo até quatro horas depois de ingerir o medicamento, são outras características bastante citadas pelos homens quando convidados a elencar os atributos principais desses medicamentos.  “Esse dado mostra que a eficácia e a segurança dessas medicações vêm sendo cada vez mais valorizadas”, comenta Torres. O preço, por outro lado, é o elemento menos citado, como demonstra a tabela abaixo:
                          
Quais atributos são mais importantes quando você escolhe a medicação para DR?

     


                 Atributos
       
        Importante ou
muito importante
(média global)

Importante ou
muito importante
(Brasil)
Proporcionar ereção rígida
94%
85%
Poucos efeitos colaterais
90%
84%
Funcionar rapidamente
89%
78%
Uma marca na qual eu confie
79%
77%
Preço
74%
77%




Comorbidades
            Ter uma vida sexual plena é um dos pilares da qualidade de vida. Por outro lado, dificuldades sexuais também podem representar um marcador importante para doenças crônicas de elevada prevalência no Brasil e no mundo.  No universo analisado pela pesquisa, por exemplo, 36% dos homens apresentavam hipertensão e 30% relataram quadros de dislipidemia (alterações nos níveis normais de colesterol). O quadro abaixo aponta as outras comorbidades mais frequentes entre os homens ouvidos:  


Para Torres, a importante relação entre a disfunção erétil e outras enfermidades reforça a importância de debates sobre a temática, de modo que seja possível desmistificar o assunto e incentivar a busca por auxílio médico. “De fato, doenças como hipertensão, diabete e colesterol alto podem comprometer o tecido erétil. Por isso, à medida que a disfunção erétil passa a ser reconhecida como um dos primeiros sinais dessas enfermidades, o sexo ganha uma importância médica ainda maior”, complementa o médico.




Disfunção erétil: tratamento resgata a
autoestima e impacta a saúde masculina

O lançamento de Viagra, uma forma segura, eficaz e cômoda de preservar o prazer, provocou uma verdadeira revolução na vida sexual dos casais


Condição multifatorial, a disfunção erétil (DE) pode ser de origem orgânica (física), psicogênica (alterações emocionais) ou mista, quando ambos os fatores agem conjuntamente. A intensidade também é variável, podendo se manifestar de forma leve a completa. Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) indicam que 59% dos homens com idade entre 40 e 69 anos têm ou já tiveram algum problema de ereção durante o ato sexual no Brasil. Desses, 12% convivem com essa dificuldade de forma recorrente.

A disfunção erétil de causa orgânica pode estar associada a uma série de alterações físicas, como problemas cardiovasculares, distúrbios neurológicos, desequilíbrios hormonais e lesões no próprio pênis. Por outro lado, entre os fatores emocionais relacionados ao quadro estão o estresse, os problemas profissionais, financeiros e nos relacionamentos, bem como os transtornos de ansiedade e depressão.

Durante a Idade Média a disfunção erétil era considerada um castigo por atos pecaminosos, o que ajuda a explicar, em parte, a vergonha e o tabu historicamente associados ao tema. Os progressos mais importantes no tratamento dessa condição ocorreram apenas nos anos 1930, quando médicos russos e alemães começaram a estudar a possibilidade de acoplar uma estrutura rígida ao pênis dos pacientes, construída por meio da cartilagem de costelas humanas. 

Após esse esforço pioneiro vieram, na década de 1970, as primeiras próteses de silicone. A técnica, apesar de se mostrar eficaz em muitos casos, era também muito invasiva. Já nos anos 1980, passaram a ser comercializadas medicações vasoativas aplicadas sob a forma de injeções penianas, associadas a um inevitável desconforto. Esse cenário mudaria totalmente em 1998, com a aprovação de Viagra (citrato de sildenafila).

Revolução sexual
Não foi apenas a vida sexual dos casais que mudou a partir do lançamento de Viagra. Os cuidados do homem com a própria saúde e até mesmo a relação médico-paciente foram profundamente impactados a partir do surgimento de uma forma segura, eficaz e cômoda de resgatar o prazer, a começar pela mudança na própria terminologia utilizada para designar as falhas de ereção. Considerado depreciativo e associado à ideia de incapacidade, o termo impotência sexual foi então substituído por uma expressão restrita às dificuldades de ereção, a disfunção erétil (DE). 

“A criação do Viagra foi uma verdadeira revolução sexual para os homens. Além da grande melhora na qualidade da vida sexual, como eles não tinham muita informação sobre como funcionava o tratamento, começaram a procurar mais os consultórios médicos. Ao contrário das mulheres, que costumam ir ao ginecologista desde a pré-adolescência, os homens não costumam verbalizar seus problemas sexuais nem mesmo com os amigos mais próximos”, diz o urologista Luiz Otávio Torres, presidente da International Society of Sexual Medicine (ISSM).

Com o aumento do público masculino nos consultórios, os médicos ganharam novas oportunidades de incentivar os cuidados com a saúde masculina de forma mais ampla. “Nós, como médicos, acabamos aproveitando essas visitas para fazer o controle de doenças importantes que estão relacionadas ao público masculino, como o câncer de próstata, por exemplo”, afirma Torres.

Em muitos casos, a recuperação da vida sexual interfere também na autoestima do paciente, que ganha um novo estímulo para se cuidar, adotando hábitos de vida mais saudáveis, como a redução do consumo de álcool, a manutenção de uma dieta equilibrada e o abandono do cigarro e do sedentarismo. “Tentamos mostrar ao paciente que, muitas vezes, fatores ligados ao próprio estilo de vida podem estar totalmente associados ao quadro de disfunção erétil”, complementa o médico.

Segurança e eficácia
A descoberta dos efeitos de Viagra para o tratamento da disfunção erétil foi praticamente acidental, já que na ocasião os estudos estavam voltados para tratamento de angina (dor no peito). Mas, durante as pesquisas clínicas com o citrato de sildenafila, o relato de ereções mediante estímulo sexual passou a ser frequente entre os pacientes. Diante dessas informações, a equipe médica mudou o foco das pesquisas com o medicamento, que passou a ser avaliado para o tratamento da DE. O trabalho de pesquisa levou aproximadamente 13 anos, incluindo os vários estudos necessários para o lançamento de um medicamento.

Desde então, Viagra vem sendo estudado continuamente, o que contribuiu para construir um perfil de segurança muito bem estabelecido para a sildenafila, inclusive cardiovascular. Durante sua trajetória, o medicamento já passou por mais de 130 estudos clínicos, envolvendo cerca de 23 mil homens com disfunção erétil em todo o mundo.

Referência no tratamento da DE, Viagra se diferencia dos demais medicamentos de sua categoria em vários aspectos, entre eles: rápido início da ação (de 14 a 20 minutos), tempo de duração (4 a 6 horas), grau de rigidez (máxima) e ótima tolerabilidade. Outro atributo de Viagra é sua eficácia em todos os graus de disfunção erétil, de leve à completa, de origem orgânica, psicogênica ou mista, chegando a elevado grau de eficácia nos casos de DE psicogênica.


Trabalhando juntos para um mundo mais saudável
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