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sexta-feira, 23 de junho de 2017

Veja erros e acertos na educação alimentar infantil



Nutricionista consultora da Netfarma dá exemplos de como os pais ou responsáveis podem influenciar positivamente na hora de ensinar o filho a comer bem e de maneira saudável



Quais pais nunca sonharam em ver os filhos fazendo uma refeição sem deixar de lado as verduras, legumes e frutas? A alimentação saudável na infância é um dos fatores que mais preocupa os pais e especialistas atualmente. Afinal, estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estão acima do peso, segundo relatório Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) divulgado no início deste ano.
 
E é justamente na infância que se aprende a “comer bem” ou a “comer mal”. E tudo depende da educação e do exemplo dado pelos pais e responsáveis. “De nada adianta pedir para seu filho comer banana, maçã, ameixa se o próprio adulto não inclui frutas na própria alimentação. O exemplo é a melhor maneira de ensinar”, explica a consultora da megafarmácia digital Netfarma, Stephanie Fontanari, nutricionista clínica e esportiva da clínica SF nutrição.
 
Um dos erros mais comuns é esse: pedir ao filho para comer brócolis mas estar com o próprio prato sem verduras ou legumes. Outro erro é a imposição. “Obrigar a criança a comer determinado alimento, principalmente quando ela não está com fome, só atrapalha. A chance de ela associar a alimentação a algo negativo é grande”, alerta. Recompensar com doces ou guloseimas só para fazer a criança comer o que é saudável tampouco é solução.
 
Não saber impor limites também pode atrapalhar a relação da criança com a comida. É preciso explicar ao filho a hora certa de comer e a hora de parar de comer também. Prato cheio não é sinônimo de saúde. A quantidade de comida deve ser adequada à faixa etária e necessidade de cada criança.

 
O que fazer?

A melhor maneira de fazer com que a criança se interesse pela comida saudável é fazer com que ela participe do processo de preparo dos alimentos. “Sempre que possível, peça ao seu filho para lavar um tomate, pegar uma abobrinha na geladeira, observar como se cozinha um repolho”, sugere. Isso fará com que a criança queira descobrir o gosto daquilo que ela ajudou a preparar.
 
Para os legumes ou verduras “mais odiados”, a dica é ralar ou cortar bem miúdo e misturar com outros alimentos, como carne e arroz. Assim, aquilo que a criança não gosta ficará “mascarado”, facilitando que ela coma tudo o que é saudável.
 
Variedade à mesa também é importante para moldar as escolhas alimentares da criança. Quanto mais alimentos diferentes a criança experimentar, maior será seu repertório de opções saudáveis, e melhor será a sua dieta, rica nos nutrientes de que seu corpo precisa. “Não faça o mesmo tipo de receita de carne e os mesmos acompanhamentos todos os dias. Eliminar a monotonia é também um meio eficaz de chamar a atenção do paladar da criança. Em um dia faça frango com cenoura, no outro, um bife grelhado de carne vermelha e acompanhe com uma salada farta ou uma torta de legumes. O importante é colocar criatividade e amor no prato”, conclui.






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