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domingo, 29 de maio de 2016

MÚSICA QUE SALVA




Canção preferida pode ser grande aliada nos tratamentos contra câncer e outras doenças

Que música faz bem pra alma todo mundo sabe! Mas, você sabia que ela também faz bem para a saúde e é grande aliada dos pacientes em tratamento contra o câncer? Diversos centros de atendimento pelo mundo já fazem uso da musicoterapia para ajudar no combate à doença. Um bom exemplo é o Radiocare – Centro de Radioterapia do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte/MG, que resolveu aliar sessões de radioterapia à música. “Ela não tem o poder de curar ou prevenir o câncer, mas pode reduzir muito o nível de ansiedade do paciente e melhorar sua qualidade de vida”, conta Leonardo Pimentel, radio-oncologista.

O médico cita um estudo feito na Alemanha, no qual pacientes que faziam quimioterapia apresentavam um alto grau de ansiedade, náuseas e vômitos por causa do tratamento. E, quando submetidos à musicoterapia, os níveis de toxidade, dor, náuseas e vômitos reduziam muito. 

Da mesma forma, pacientes que se submetiam à radioterapia também apresentavam graus bem mais reduzidos de ansiedade. Com a música, eles também passam a se sentir mais confiantes, o que auxilia bastante o tratamento.

Durante as sessões de radio ou quimioterapia no Radiocare, os pacientes passam agora a ter música ambiente ao seu dispor, através de um playlist da clínica e, caso prefiram, podem levar celulares ou pen drives para ouvir suas canções preferidas. “Aliando inovação e bem-estar, pretendemos que os pacientes se sintam mais confortáveis e confiantes durante o tratamento”, ressalta Pimentel.

Também faz bem ao coração!
Uma pesquisa divulgada pela Sociedade Europeia de Cardiologia prova isso cientificamente. Foi feito um experimento com pacientes que tinham problemas cardíacos, divididos em três grupos: um que faria exercícios com música, outro exercícios sem música e um terceiro que só escutaria músicas e não faria exercícios. Ao final de três semanas de acompanhamento, quem fez exercícios ao som de sua música favorita aumentou em 39% a capacidade física, enquanto quem não escutou músicas aumentou 29% e os que só escutaram música e não praticaram exercício físico, conseguiram, ainda assim, melhorar a capacidade física em 19%. 

Com o ritmo certo, a música estimula a liberação de endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem estar e prazer, o que reduz a percepção de dor e o estresse, segundo o cardiologista Antônio Alceu dos Santos. "A endorfina ainda age inibindo o sistema nervoso simpático e regulando a liberação de outros hormônios, como adrenalina e cortisol que, em certas concentrações no organismo, podem ser maléficas ao coração", explica. E complementa: "Um coração alegre é um coração com mais vida!".

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