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quarta-feira, 25 de março de 2015

Detecção precoce da Osteoporose é fundamental para evitar fraturas




A maioria dos pacientes é diagnosticado com a doença apenas após a primeira fratura
Dados divulgados em 2012 pela Fundação Internacional de Osteoporose revelam que os casos de fratura de quadril, um dos mais graves, devem crescer 15% no Brasil de 2012 a 2020, chegando a 140 mil daqui cinco anos. Os números também indicam que um diagnóstico precoce da osteoporose - doença que fragiliza os ossos e um dos maiores fatores para este tipo de fratura - não é realizado. Isso porque 75% dos diagnósticos são feitos somente após o primeiro osso quebrado e o risco de novas fraturas vertebrais em mulheres que já apresentam fraturas prévias é de 27% em cada ano após a primeira fratura.
De acordo com o Dr. Flávio Spinola Castro, médico responsável pelo setor de densitometria óssea do Alta Excelência Diagnóstica, a Osteoporose é uma doença crônica e progressiva que apresenta diminuição da massa óssea e alteração da própria arquitetura do osso. “Os pacientes com osteoporose têm os ossos mais frágeis que se quebram com mais facilidade. Esta doença é mais comum em mulheres do que em homens, principalmente acima dos 65 anos. Em media 33% das mulheres com idade superior a 55 anos apresenta a osteopenia, situação de perda de massa óssea prévia à osteoporose, por exemplo. Mas os homens também devem procurar serem diagnosticados a partir dos 50 anos, caso tenham fatores de risco”, explica.
“A indicação é de que mulheres que estão na peri e pós-menopausa, por volta dos 50 anos, realizem o exame de densitometria óssea como parte do check-up anual para detectar possível massa óssea baixa. Os médicos também podem começar a sugerir  este exame para  homens a partir dos 70 anos”, reforça o Dr. Castro. A repetição do exame deve ser realizada de acordo com o resultado do exame inicial.
Densitometria Óssea
A densitometria óssea duo-energética (DXA) é o método mais utilizado para medir massa óssea e o único exame reconhecido pela OMS para diagnóstico da osteoporose. O especialista indica que existem alguns pacientes que devem verificar a necessidade de realizar o exame de imagem antes dos 50 anos. É o caso de pessoas com desnutrição, baixa ingestão de cálcio, doenças que podem interferir no metabolismo ósseo ou menopausa precoce nas mulheres. “Com a Densitometria Óssea conseguimos comparar os ossos do paciente com o de uma pessoa jovem e saudável e fornecemos um cálculo que indica quão distante o paciente está da massa óssea x média ideal. Com isso, conseguimos prever qualquer problema futuro e evitar um aumento no risco de  fratura”, exemplifica Dr. Castro.
De acordo com o especialista, o exame de densitometria realizado para a detecção da osteoporose é feito com um Raio X de feixe concentrado, tendo uma exposição até dez vezes menor que aquela gerada por uma radiografia normal de tórax por exemplo. “O aparelho faz uma varredura rápida, de aproximadamente 10 a 15 minutos, com o paciente deitado confortavelmente. É um exame rápido e indolor que leva a um diagnóstico que pode melhorar a qualidade de vida do paciente”, conclui.
Os lugares mais comuns de fratura são a coluna lombar e o quadril, além do antebraço, que são as regiões avaliadas na densitometria.
A densitometria óssea também realiza exame do corpo total, avaliando a composição corpórea, separando massa gorda e magra, além da parte óssea. Avalia também a musculatura dos membros superiores e inferiores, diagnosticando perda de massa muscular, comum em pacientes mais idosos, situação conhecida como sarcopenia.
Este exame vem sendo bastante utilizado em pacientes para avaliação de dietas alimentares e condicionamento físico, além de outras indicações.

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